As artes plásticas e a arquitetura nas primeiras civilizações: Egipto.

17 Abril 2018, 10:00 Luís Urbano Afonso

O Egipto e o Nilo: irrigação, via de transporte, polo de aglutinação. A desertificação e a concentração das populações no Vale do Nilo. Centralização política, divinização dos faraós e culto do líder. Sociedade esclavagista e fortemente hierarquizada.
As artes visuais no período calcolítico pré-dinástico: silhuetas, estilização, monocromia, espaço suspenso, narratividade.
Narmer e a unificação do Alto com o Baixo Egipto. A linguagem das estelas em baixo relevo e as suas semelhanças com o mundo mesopotâmico.
Caraterísticas gerais da arte egípcia: permanência e continuidade; conservadorismo; cânones rigorosos nas anatomias, poses (hieratismo, perfil e ¾) e gestos; relação entre imutabilidade e eternidade.
Função dos cânones: garantia do poder e da eficácia semi-mágica das representações na arte funerária e perenidade na arte pública.
A importância do culto dos mortos e as grandes construções funerárias no Império Antigo (2691-2181 a.C.). A “democratização” do Além a partir do Império Médio (2134-1690 a.C.). O regresso à monumentalização no Império Novo e o naturalismo na arte “não-regulada” (1570-1085 a.C.).