O Cânone chinês.

6 Março 2018, 10:00 Luís Urbano Afonso

O método comparativo na prática. Exemplo de uma abordagem comparativa macro (4ª parte): cânones artísticos em três grandes unidades geoculturais, c.1550-c.1650 (Europa Ocidental, Ásia Ocidental, Ásia Oriental). O cânone chinês.

A influência do confucionismo sobre a teoria da arte na China.
A crítica do mimetismo da realidade (imperfeita e óbvia) e a procura da essência ideal do motivo artístico.
A valorização da caligrafia e da pintura como criações mentais (mais do que resultados de uma mão hábil). Artistas profissionais e artistas aristocratas/“amadores”. O bom letrado: caligrafia, pintura, poesia.
A história da arte chinesa, a cultura do antiquariato e a construção das convenções: Gu Kaizhi (c.345-406); Xie He (séc. VI); Zhang Yanyuan (c.815-pós-875); Guo Ruoxu (act.1070-1080); Su Shi (1037-1101).
O impacto da literatura de etiqueta e a questão do bom gosto no domínio das artes e das antiguidades durante a dinastia Ming. A difusão de modelos e cânones através do livro impresso ilustrado. O impacto das obras de Cao Zhao (1388), Gao Lian (1591), Zhang Yingwen (1595), Wen Zhenheng (1615-20) e o “Álbum pictórico do Mestre Gu”, de 1603, com gravuras referentes às obras do cânone chinês na pintura.