Sumários

Apresentação do Programa, Bibliografia e definição das normas de avaliação

13 Fevereiro 2017, 12:00 Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião

Apresentação dos conteúdos programáticos:

Programa

 1. Questões introdutórias:

1.1. Arqueologia Clássica: âmbito conceptual e âmbito cronológico.

1.2. A especificidade da Arqueologia Clássica no contexto das "arqueologias".

1.3. O estabelecimento de cronologias no âmbito da Arqueologia Clássica.

1.4. Conquista Romana e Romanização: significados e conceitos; a Romanização e a sua visibilidade arqueológica.

 2.A Arqueologia da conquista romana do extremo ocidente peninsular:

2.1. O mundo indígena do extremo ocidente da Península Ibérica nas vésperas da conquista romana

2.2. Estabelecimentos militares romanos: tipologia e elementos caracterizadores.

2.3. Materiais e contextos arqueológicos dos sécs. II / I a.C. (problemas tipológicos e cronológicos).

2.4. Os ritmos da conquista e as suas manifestações materiais - indícios de "romanização" nos povoados indígenas.

2.5. Que caracterização e que quadro conceptual adoptar para a abordagem e tratamento das realidades arqueológicas dos séc. II / I a.C. (haverá, de facto, uma III Idade do Ferro?).

3. Introdução ao estudo dos materiais arqueológicos dos sécs. II e I a. C, com especial atenção às importações itálicas.


Apresentação da bibliografia:


Bibliografia

Sugestões de leitura:

1.

BIERS, W. R., 1992 - Art, artefacts and chronology in Classical Archaeology, London: Routledge.

FABIÃO, C. 2001 - O Povoamento do Sudoeste Peninsular na segunda metade do I Milénio a.C.: continuidades e rupturas. In: BERROCAL-RANGEL, L.; GARDES, P. (Eds.) Entre Celtas e Iberos. Las poblaciones protohistóricas de las Galias e Hispania. Madrid: Real Academia de la Historia / Casa de Velázquez, p. 227-246.

FABIÃO, C. 2001 - Mundo indígena, romanos e sociedade provincial romana: Sobre a percepção arqueológica da mudança. (era) Arqueología, 3, p. 108-131.

HINGLEY, R. (2005)Globalizing the Roman Culture. Londres: Routledge

HOPKINS, K. 1996 - La Romanización: assimilación, cambio y resistencia. In: BLÁZQUEZ, J. M.; ALVAR, J. (eds.) La Romanización en Occidente. Madrid: Ed. Actas, p. 15-43.

MATTINGLY, D. J. (ed.) 1997 - Dialogues in Roman Imperialism. Power, discourse, and discrepant experience in the Roman Empire. Porthmouth, Rhode Island: JRA, Supplementary series, 23.

POTTER, D. S. 1999 - Literary texts and the Roman historians, London: Routledge.

VEYNE, P.1975 - Y a-t-il eu un impérialisme romain? Mélanges de l'École Française de Rome et Athènes, 87(2), p.793-855. http://www.persee.fr/doc/mefr_0223-5102_1975_num_87_2_1034

2.

ALARCÃO, J. 1988 - Roman Portugal, 3 vols., Warminster: Aris & Philips (trad. port. do 1º vol., O domínio romano em Portugal, Mem-Martins: Europa-América).

ALARCÃO, J. (Dir.) 1990 - Portugal das origens à romanização, Lisboa: Presença (vol. I de Nova História de Portugal, SERRÃO, J. e MARQUES, A. H. O. (Dir.)) - (3ª parte, textos de J. Alarcão e J. d'Encarnação).

BLÁZQUEZ, J. M. et alii, 1985 - Historia de España Antigua, Tomo II, Hispania romana, Madrid: Cátedra (particularmente as p. 15-252).

BLÁZQUEZ, J. M.; ALVAR, J. (eds.)1996 - La Romanización en Occidente. Madrid: Ed. Actas.

FABIÃO, C. 1998 - O Mundo Indígena e a sua Romanização na área céltica do território hoje português. 3 vols. Lisboa: Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (dissertação de Doutoramento policopiada).

KNAPP, R. C. 1977 - Aspects of the Roman Experience in Iberia, 206-100 B.C., Vitoria (Anejos de Hispania Antiqva, IX).

LE ROUX, P. 1995 -  Romains D'Espagne. Cités et politique dans les provinces Ier siècle av. J.-C. - III siècle ap. J.-C., Paris: Armand Colin

MATTOSO, J. (Dir.) 1992 - História de Portugal, vol. 1, Antes de Portugal, Lisboa: Círculo de Leitores, p. 202-293 (texto de C. Fabião).

MEDINA, J. e GONÇALVES, V. S. (Dir.) 1993 - História de Portugal, vol II, O Mundo Luso-Romano, Amadora: Ediclube, p. 45-201 (textos de Amílcar Guerra, Ana Margarida Arruda, A. Marques Faria, Carlos Fabião).

RICHARDSON, J. S. 1996 - The Romans in Spain. Oxford: Blackwell.

SARAIVA, J. H. (Dir.) 1983 - História de Portugal, vol. 1, Lisboa: Alfa, (particularmente a 2ª parte, p. 101-160, textos de A. C. Ferreira da Silva e Rui Centeno).

VV. AA. 1997 - Hispania Romana, desde terra e conquista a provincia del Imperio (catálogo de exposição), Roma: Electra.

2.1.

Para além da citada no ponto anterior:

FABIÃO, C. (2005) - Arqueologia militar romana da Lusitania: textos e evidências materiais. Livro do curso sobre Arqueologia Militar Romana na Europa, Segóvia 2001. Segóvia: Junta de Castilla y León, p. 53-73.

KEPPIE, L. 1998 – The making of the Roman Army: from Republic to Empire. 3ª ed.: Univ. of Oklahoma Press.

MORILLO CERDÁN. A. 1991 - Fortificaciones campamentales de época romana en España. Archivo Español de Arqueología. 64, p. 135-190.

MORILLO CERDÁN, A. (ed.) 2002 - Arqueología militar romana en Hispania. Madrid: CSIC.

MORILLO CERDÁN, A; AURRECOECHEA, J. (eds.) 2006 – The Roman Army in Hispania. An Archaeological Guide. Léon: Univ. de León.

MORILLO, A; CADIOU, F.; HOURCADE, D. (eds.) 2003 – Defensa y Territorio en Hispania de los Escipiones a Augusto. Madrid / León: Univ. de León / Casa de Velázquez.

PEREA YÁBANES, S. (ed.) 2004 – Res Gestae. Grandes generales romanos. Vol. 1. Madrid: Signifer ed.

VV. AA.1999 – Las Guerras Cántabras. Santander: Fundación Marcelino Botín.

VV.AA. 2014 - Atas Congresso Conquista e Romanização do Vale do Tejo. Cira-Arqueologia, 3.

http://www.cm-vfxira.pt/pages/317

3.

Para além da citada anteriormente:

V. para a questão do armamento, em concreto:

http://www.armatura.connectfree.co.uk/arma.htm

http://www.romanarmy.com/default.htm

http://www.museums.nd.ac.uk/archive/arma

BISHOP M. C.; COULSTON, J. C. N. (2006) – Roman Military Equipment. 2ª ed., Oxford: Oxbow Books.

QUESADA SÁNZ, F. 1997 – El armamento ibérico. Estudio tipológico, geográfico, funcional y simbólico de las armas en la Cultura Ibérica. 2 vols., Ed. Monique Mergoil (Monographies d’Instrumentum, 3).

Para o tema da cerâmica ver:

BELTRÁN LLORIS, M. 1990 - Guía de la cerámica romana. Zaragoza: Pórtico.

ROCA ROUMENS, M.; FERNÁNDEZ GARCÍA, M. I (dir) (2005) – Introducción al estudio de la cerámica romana. Una breve guía de referencia. “CVDAS, 1”, Málaga: Universidad de Málaga.

http://dicocer.syslat.net/

http://archaeologydataservice.ac.uk/archives/view/amphora_ahrb_2005/

http://amphorae.icac.cat/

http://www.gaulois.org/instrumentum/BIBLIO.INSTR.HTM

Toda a bibliografia encontra-se disponível nas bibliotecas da FLUL; DGPC/Ajuda e MNA.


Normas e critérios de avaliação:


 

Normas de Avaliação

Em conformidade com o disposto no Regulamento Geral de Avaliação da FLUL, estabelece-se:

1-) O regime de avaliação em vigor é um regime contínuo, que exclui qualquer prova final com carácter eliminatório ou definitivo, como eventual substituto da avaliação realizada ao longo do semestre.

2-) Um dos elementos de avaliação terá de ser obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual, com tempo limitado (podendo o aluno recorrer a todos os elementos de consulta que consigo tiver).

3-) É necessária a realização de, pelo menos, duas provas de avaliação, das quais uma será obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual.

 

Assim, os alunos que não tiverem realizado um mínimo de duas provas, das quais uma delas obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual não poderão ser avaliados, surgindo na pauta final a indicação de sem avaliação.

Ao longo do ano lectivo, os alunos serão convidados a realizar provas de diversos tipos, entre as quais provas escritas presenciais de carácter individual; trabalhos (que podem ser individuais e/ou colectivos); comentários; apresentações e participação em debates.

 

A classificação final na disciplina é constituída pela média aritmética das classificações obtidas nas duas melhores provas realizadas, sendo uma delas, obrigatoriamente, a classificação obtida em uma prova escrita presencial de carácter individual.

 

 

Estas disposições foram comunicadas aos alunos presentes na primeira aula da unidade curricular.