Sumários
Proposta de trabalhos práticos e introdução ao quadro cronológico da conquista romana da Península Ibérica
25 Janeiro 2023, 12:30 • Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião
Proposta de trabalhos:
TEMA 1 - Mundo pré-romano no Ocidente da P. Ibérica:
Deverá realizar uma ficha de leitura com menos de 10 páginas de uma destas obras:
Almagro-Gorbea, M. e Martín, A.M. (Eds.), 1994 Castros y Oppida en Extremadura, Madrid (Complutum Extra, 4).
Berrocal Rangel,
L. 1992 -Los Pueblos Celticos del Suroeste de
Martín Bravo, A. M. 1999 Los Orígenes de
Martins, M., 1990) - O
Povoamento Proto-Histórico e a Romanização da Bacia do Curso Médio do Cávado,
Braga (Cadernos de Arqueologia Monografias, 5).
Pérez Vilatela, L. 2000 Lusitania:
Historia Y Etnologia. Madrid: Real Academia de
Silva, Armando Coelho Ferreira da -
TEMA 2 - Romanização:
Deverá realizar um pequeno ensaio crítico com menos de 10 páginas sobre o tema da Romanização, enquanto noção operatória para o estudo do mundo romano.
Deverá começar por ler o texto da
revista Digressus, abaixo indicado:
Merryweather, Andrew D. (
http://www.digressus.org/articles/2002pp08-10-art-merryweather-prag.pdf
Seguidamente, deverá escolher uma das seguintes obras:
Digressus – Supplement 1 'Romanization'? (2003)
http://www.digressus.org/articles/romanization.pdf
Beltrán Lloris, F. (2017) Acerca del concepto de romanización, in:
Tortosa, T.; Ramallo, S. (eds.), El tiempo final de los santuarios ibéricos
en los procesos de impacto y consolidación del mundo romano, Anejos de
AEspA Madrid, 17-26.
Le Roux, P. 1995 - Romains d'Espagne. Cités et politique dans
les provinces Ier siècle av. J.-C. - III siècle ap. J.-C. Paris: Armand
Colin.
Woolf, G.
1998 - Becoming
Roman. The Origins of provincial civilization in Gaul, Cambridge University Press.
TEMA 3 - Estabelecimentos Militares Romanos:
Realize um pequeno trabalho com não mais de dez páginas sobre um dos locais que tem sido identificado como estabelecimento militar romano do actual território português:
1. Cava de Viriato (Viseu)
2. Lomba do Canho (Arganil)
3. Mata Velha de Antanhol (Coimbra)
4. Chões de Alpompé (Santarém)
5. Santarém
6. Alto do Castelo (Alpiarça)
7. Alto dos Cacos (Almeirim)
8. Castelo da Lousa (Mourão)
9. Mata Bodes (Beja)
10 Mata Filhos 1 (Mértola)
11. Monte dos Castelinhos (v. Franca de Xira)
Deverá iniciar a sua pesquisa pela consulta da Base de Dados Endovélico no web site da DGPC:
http://arqueologia.patrimoniocultural.pt/?sid=sitios
analisar criticamente a informação disponível e propor estratégias complementares de obtenção de informação
Exposição dos métodos de avaliação, apresentação do Programa e Bibliografia
23 Janeiro 2023, 12:30 • Carlos Jorge Gonçalves Soares Fabião
Arqueologia da conquista romana ano lectivo de 2022/23
2º ano 2º Semestre – Teórico-prática Docente:
Carlos Fabião, Professor Associado
Programa
1. Questões introdutórias:
1.1. Arqueologia Clássica: âmbito conceptual e âmbito cronológico.
1.2. A especificidade da Arqueologia Clássica no contexto das
"arqueologias".
1.3. O estabelecimento de cronologias no âmbito da Arqueologia Clássica.
Conquista Romana e Romanização: significados e conceitos;
a Romanização e a sua visibilidade arqueológica.
- A Arqueologia da conquista romana do extremo ocidente peninsular:
2.1. Os mundos indígenas do extremo ocidente da Península Ibérica nas
vésperas da conquista romana.
2.2. Estabelecimentos militares romanos: tipologia e elementos caracterizadores.
2.3. Materiais e contextos arqueológicos dos sécs. II / I a.C. (problemas
tipológicos e cronológicos).
2.4. Os ritmos da conquista e as suas manifestações materiais - indícios de
"romanização" nos povoados indígenas.
2.5. Que caracterização e que quadro conceptual adoptar para a abordagem e
tratamento das realidades arqueológicas dos séc. II / I a.C. (haverá, de facto,
uma III Idade do Ferro?).
3. Introdução ao estudo dos materiais arqueológicos dos
sécs. II e I a. C. (com especial atenção às
importações itálicas)
Bibliografia
1.
Biers, W. R., 1992 - Art,
artefacts and chronology in Classical Archaeology,
Fabião, C. 2001 - O Povoamento do Sudoeste Peninsular na
segunda metade do I Milénio a.C.: continuidades e rupturas. In:
Berrocal-Rangel, L.; Gardes, P. (Eds.) Entre
Celtas e Iberos. Las poblaciones protohistóricas de las Galias e Hispania. Madrid: Real Academia de
Fabião, C. 2001 -
Mundo indígena, romanos e sociedade provincial romana: Sobre a percepção
arqueológica da mudança. (era) Arqueología, 3, p. 108-131.
Hingley, R. (2005) – Globalizing the Roman Culture.
Londres: Routledge
Hopkins, K. 1996 -
Mattingly, D. J. (ed.) 1997 - Dialogues
in Roman Imperialism. Power, discourse, and discrepant experience in the Roman
Empire. Porthmouth/RI: JRA, Supplementary series, 23.
Potter, D. S. 1999 - Literary
texts and the Roman historians,
Veyne,
P.1975 - Y a-t-il eu un impérialisme romain? Mélanges de l'École Française de Rome et Athènes, 87(2), p.793-855.
2.
Alarcão, J. 1988 - Roman Portugal, 3 vols., Warminster:
Aris & Philips (trad. port. do 1º vol., O
domínio romano em Portugal, Mem-Martins: Europa-América).
Alarcão, J. (Dir.)
1990 - Portugal das origens à romanização,
Lisboa: Presença (vol. I de Nova História
de Portugal, Serrão, J. e Marques, A. H. O. (Dir.)) - (3ª parte, textos de
J. Alarcão e J. d'Encarnação).
Blázquez, J.
M. et alii, 1985 - Historia de España Antigua, Tomo II,
Hispania romana, Madrid: Cátedra (particularmente as p. 15-252).
Blàzquez, J.
M.; Alvar, J. (eds.)1996 -
Fabião, C. 1998 - O Mundo Indígena e a sua Romanização na área
céltica do território hoje português. 3 vols. Lisboa: FLUL, (dissertação de
Doutoramento policopiada).
Knapp, R. C. 1977 -
Aspects of the Roman Experience in
Iberia, 206-100 B.C., Vitoria (Anejos de Hispania Antiqva, IX).
Le Roux, P.
1995 - Romains D'Espagne. Cités et politique dans les provinces Ier siècle av.
J.-C. - III siècle
ap. J.-C., Paris: Armand Colin (há tradução espanhola).
Mattoso, J. (Dir.)
1992 - História de Portugal, vol. 1,
Antes de Portugal, Lisboa: Círculo de Leitores, p. 202-293 (texto de C.
Fabião).
Medina, J. e
Gonçalves, V. S. (Dir.) 1993 - História
de Portugal, vol II, O Mundo Luso-Romano, Amadora: Ediclube, p. 45-201
(textos de Amílcar Guerra, Ana Margarida Arruda, A. Marques Faria, Carlos
Fabião).
Richardson, J. S. 1996 - The
Romans in
Saraiva, J. H.
(Dir.) 1983 - História de Portugal, vol.
1, Lisboa: Alfa, (particularmente a 2ª parte, p. 101-160, textos de A. C.
Ferreira da Silva e Rui Centeno).
VV. AA. 1997 - Hispania Romana, desde terra e conquista a
provincia del Imperio (catálogo de exposição), Roma: Electra.
2.1.
Fabião, C. (2005) -
Arqueologia militar romana da Lusitania:
textos e evidências materiais. Livro do curso sobre Arqueologia Militar Romana na Europa, Segóvia 2001. Segóvia: Junta de Castilla y León, p. 53-73.
Fabião, C. (2006) – The Roman army in
Keppie, L. (1998) – The making of
the Roman Army: from Republic to Empire. 3ª ed.: Univ. of Oklahoma Press (há tradução espanhola).
Morrillo
Cerdán, A. (1991) - Fortificaciones campamentales de época romana en España. Archivo Español de Arqueología. 64, p.
135-190.
Morrillo Cerdán, A.; Aurrecoechea, J. (eds.) 2006 – The Roman Army in
Hispania. An Archaeological Guide. Léon: Univ. de León.
Morrillo
Cerdán, A.; Cadiou, F.; Hourcade, D. (eds.) 2003 – Defensa y Territorio en Hispania de los Escipiones a Augusto.
Madrid / León: Univ. de León / Casa de Velázquez.
VV. AA.1999
– Las Guerras Cántabras. Santander: Fundación Marcelino Botín.
- Para além da citada anteriormente:
Para a questão do armamento, em concreto:
http://www.armatura.connectfree.co.uk/arma.htm
http://www.romanarmy.com/default.htm
http://www.museums.nd.ac.uk/archive/arma
Bishop, M. C.; Coulston, J. C. N. (2006) – Roman Military Equipment.
2ª ed., Oxford: Oxbow Books.
Quesada
Sánz, F. 1997 – El armamento ibérico.
Estudio tipológico, geográfico, funcional y simbólico de las armas en
Para o tema da cerâmica ver:
Beltrán
Lloris, M. 1990 - Guía de la cerámica
romana. Zaragoza: Pórtico.
Roca Roumens, M.; Fernández García, M. I (dir) (2005) – Introducción
al estudio de la cerámica romana. Una breve guía de referencia. “CVDAS,
AlbertRibera i Lacomba (coord.), 2013. Manual de cerámica romana. Del mundo Helenístico al
Imperio Romano. Alcalá de Henares: Museo ArqueológicoRegional; Madrid:.
Bernal Casasola,
D.; Ribera i Lacomba, A. (eds.) (2008) Cerámicas hispanorromanas. Un estado de la cuestión. Cádiz: Universidad de Cádiz.
http://www.potsherd.uklinux.net/
http://www.gaulois.org/instrumentum/BIBLIO.INSTR.HTM
Avaliação:
Em conformidade com o disposto no
Regulamento Geral de Avaliação da FLUL, estabelece-se:
1-) O regime de avaliação em vigor é um regime contínuo, que exclui qualquer prova final com carácter eliminatório ou definitivo, como eventual substituto da avaliação realizada ao longo do semestre.
2-) Um dos elementos de avaliação terá de ser obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual, com tempo limitado (podendo o estudante recorrer a todos os elementos de consulta que consigo tiver).
3-) É necessária a realização de, pelo menos, duas provas de avaliação, das quais uma será obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual.
Assim, os estudantes que não tiverem realizado um mínimo de duas provas, das quais uma delas obrigatoriamente uma prova escrita presencial de carácter individual não poderão ser avaliados, surgindo na pauta final a indicação de sem avaliação
Ao longo do ano lectivo, os estudantes serão convidados a realizar provas de diversos tipos, entre as quais provas escritas presenciais de carácter individual; trabalhos (que podem ser individuais e/ou colectivos); comentários; apresentações e participação em debates.
A classificação final na Unidade Curricular é constituída pela média aritmética das classificações obtidas nas duas melhores provas realizadas, sendo uma delas, obrigatoriamente, a classificação obtida em uma prova escrita presencial de carácter individual.
Estas disposições foram comunicadas aos estudantes presentes na primeira aula da unidade curricular.