Nagisa Oshima, "Conto Cruel da Juventude" (1960)
7 Maio 2019, 10:00 • Fernando Guerreiro
1. ruptura com o cinema clássico japonês e o melodrama ("humanista") do pós-guerra; 1.1. uma dipla inscrição: no género de filmes de "jovens" ("taiyozoku": "sun tribe"> os 3 Ss: "sex, speed, thrills") e na "nova vaga" japonesa ("nubaro bagu");
2. a temática da "juventude": 2.1. relação entre gerações: a dos pais (crise de valores e da família), dos irmãos mais velhos ("rebeldes com causa", 1950), a mais nova ("rebeldes sem causa",1960); individualismo (mais "ninjo" que "giri"), hedonismo e apolitismo -a centralidade do motivo do "dinheiro";
3. uma estética do "choque": 3.1. bidimensionalidade (em scope) da imagem e ausência de profundidade (psicológica ou representativa: do espaço); 3.2. montagem de atracções e descontinuidade (contrapontica) entre Som e Imagem;
4. um cinema iconoclasta:a alegoria do Sol (=Japão) na trilogia: a dupla morte (suicídio?) do final do filme.
* projecção (comentada) de um dvd do filme
(NOTA: este ponto não vem para o teste)