Paris dos surrealistas

2 Maio 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

1. a geração do pós-guerra (1914-1918): influência de Dada;
2. a necessidade de remitificação de Paris (L. Aragon, "Le Paysan de Paris", 1926): um "novo trágico";
3.do mito (romântico) da Natureza (a "cidade-floresta") ao mito urbano da Cidade surrealista: cidade aberta, labiríntica, centrífuga, percorrida pela "multidão", figura do inconsciente colectivo, lugar de iniciação a reinterpretar (A. Breton, "Nadja", 1928);
4. a Cidade como lugar da contradição= do Maravilhoso (Aragon) e equivalente da noção de Imagem surrealista :o "supéfiant image" (Reverdy, Aragon, Breton);
5. da cidade opaca (orgânica, cheia)  romântica à abertura=transparência da cidade surrealista: crítica do modelo do "romance": uso da fotografia, o livro como "porta giratória" para o real (Breton).
* projecção do filme "La Tour Eiffel" de René Clair (1928)
Bibliografia. textos de Vincent Kaufman e Walter Benjamin na pasta da cadeira