Versailles (conclusão. O jardim sensível do século XVIII.

23 Fevereiro 2017, 10:00 Fernando Guerreiro

Versailles (conclusão)
4.5. Versailles como "work in progress": construção virtual/actual, projecção ("en devenir"), que cabe à Descrição acabar= realizar no plano do imaginário ) e a que corresponde uma mimese animada= da metamorfose, assim como o tempo do Imperfeito como Presente em acto ("Le Roy bâtissait Versailles", (Madeleine de Scudéry));
5.o mito "solar"  de Versailles na decoração e planificação do Jardim  segundo o eixo Este (nascente)- Oeste (poente) (Le Nôtre); mutações da figura do Rei: de Louis-Apolo (Rei pacifico, galante) a Louis-Júpiter (>1667, bélico); Versailles como lugar de sublimação/ resolução das contradições (entre Classicismo e Barroco, Guerra e paz, etc).
O Jardim-sensível do século XVIII
1. da natureza do século XVII (idealizada, escolhida) à Natureza orânica e cheia do século XVIII;
2. o Sensualismo: as sensações  antes das ideias;  a noção de "relação" ("rapport") como factor de evolução=progresso (René-Louis de Girardin); a faculdade da Imaginação como combinatória (inventiva) de relações (Addison, Diderot).
Trabalho: ler na Antologa  a carta da "Nouvelle Héloise" de Rousseau sobre o Jardim de Julie