Sujeitos nulos na aquisição
17 Março 2017, 14:00 • Ana Lúcia Santos
a) Observações descritivas: produção de sujeitos nulos nos primeiros estádios de aquisição de línguas que não permitem sujeito nulo; relação entre distribuição de infinitivos raiz e de sujeitos nulos nos primeiros estádios de aquisição;
b) Uma hipótese clássica: a noção de fixação de parâmetro como resposta ao problema do desenvolvimento (hipótese clássica sobre sujeitos nulos na aquisição - Hyams, 1986);
c) Abordagens gramaticais vs. abordagens de processamento ao problema do sujeito nulo: parâmetro do sujeito nulo (Hyams, 1986), truncamento (Rizzi 1993/1994) (abordagens gramaticais), limitação ao número de palavras por enunciado (Bloom, 1990) (abordagem de processamento), "Root Subject Drop" (Rizzi, 2000, 2005) (abordagem mista);
d) Uma experiência recente que favorece uma explicação gramatical para o fenómeno dos sujeitos nulos nos primeiros estádios de aquisição (Orfitelli & Hyams, 2012).
Bloom, P. 1990. Subjectless sentences in Child Language. Linguistic Inquiry. 21.4: 491-504.
Hyams, N. 1986. Language Acquisition and the Theory of Parameters. Dordrecht / Boston / Lancaster / Tokyo: D. Reidel Publishing Company.
Hyams, N. 1987. The theory of parameters and syntactic development. In T. Roeper & E. Williams (eds.) Parameter Setting. Dordrecht: Reidel.
Hyams, N. 2011. Missing subjects in early child language. In J. de Villiers & T. Roeper. Handbook of Generative Approaches to Language Acquisition. New York: Springer. Pp. 13-52.
Orfitelli, R. & N. Hyams 2012. Children's Grammar of Null Subjects: .Evidence from comprehension. Linguistic Inquiry 43.4: 563-590.
Rizzi, L. (1993/1994). Some notes on linguistic theory and language development: the case of root infinitives. Language Acquisition, 3.4: 371-393.
Rizzi, L. 2000. Remarks on early null subjects. In M.-A. Friedemann & L. Rizzi (eds.) The acquisition of syntax. London: Longman.
Rizzi, L. 2005. On the grammatical basis of language development: a case study. In G. Cinque and R. S. Kayne (eds.) The Oxford Handbook of Comparative Syntax. Oxford: Oxford University Press.