João de Castilho e o Renascimento de Tomar.

21 Outubro 2019, 10:00 Vítor Manuel Guimarães Veríssimo Serrão

A obra atribuída a João de Castilho em Tomar, no Convento de Cristo, do Claustro da Micha às Salas do Noviciado (1547-1551). O papel de Castilho como empreiteiro e de Simão Dias como mestre carpinteiro. O caso sublime da Ala do Noviciado e do Oratório (Sala das Cortes), com empreitada de Castilho, carpintaria de Simão Dias, altar dedicado aos Reis Magos pelo entalhador  Pero Lorete (1547/1548-1551) e possível traça de Miguel de Arruda. A influência de Cesare Cesariano, Di Lucio Vitruuio Pollione De architectura, Atrium, Livro 6, p. 97. A igreja da Conceição, panteão régio de D. João III. traça de Castilho ou de Miguel de Arruda ?  O estudo sobre Castilho e a atualização dos dados biográficos e artísticos a seu respeito, comprovando-se a verdadeira dimensão poliédrica do mestre. Aprendizagem e formação de Castilho junto da escola toledana (oficina de Enrique Egas). Transposição para o território português de formas oriundas dessa escola, assim como mão de obra. Demostrada a importância das inovações, soluções e modelos construtivos aplicados na arquitetura tardo-gótica. Vocabulário tardo-gótico inserido no contexto europeu;  Geografia de um estaleiro. Mobilidade artística do mestre e da sua oficina como disseminadora de formas. Clarificação das questões referentes ao classismo do mestre trasmiero; Em Tomar, temos a ingerência de Bartolomeu de Paiva (1533) e de Miguel de Arruda (década de 1540). Outras questões sobre o «castilhianismo» e o tartdo-Renascimento em tomar e Ferreira do Zêzere.