Odisseia. Estudo dos cantos 1- 8
27 Outubro 2017, 16:00 • Abel Pena
A telemaquia
(1-4) e o seu significado no conjunto do poema. Telémaco e os essomenoi.
Telémaco e Atena/Mentor. A viagem de Telémaco: iniciação do herói à maioridade
e a busca da legitimação do poder paterno. De Ítaca a Esparta, viagem pelo
oikouménos. Contrastes culturais: da Ítaca rural e semifeudal ao mundo palacial
dos atridas (Pilos e Esparta). A narrativa de Menelau no canto IV e a figura
metamórfica de Proteu, o Velho do Mar. O substrato egípcio da Odisseia. O canto
V: Ulisses na ilha de Calipso. O mito de Eos e Titono. Iconografia de Mémnon e
de Eos. Da gruta ao jardim (paradeisos) de Calipso. O ecossistema de Calipso. A
intervenção de Hermes. Calipso, Ulisses e a promessa de imortalidade. A viagem
de Ulisses até à Esquéria (costa dos Feaces). O naufrágio. A protecção de
Atena. Nausícaa e Arete. Natureza lúdica dos Feaces, a prática da hospitalidade, os jogos e as metamorfoses de Ulisses. O aedo Demódoco: posição privilegiada do poeta na corte de Alcínoo. O canto de Demódoco e Ulisses. Demódoco e Homero: semelhanças e diferenças. Da tradição oral à escrita com os Pisístratos. De Milmann Parry a aos bardos servo-croatas e a Ismaíl Kadaré: a composição oral dos Poemas Homéricos. Breve panorama dos diversos agentes de transmissão dos poemas ao longo dos séculos