A Roma de Augusto: o Altar da Paz e a Eneida.

9 Dezembro 2020, 09:30 Ana Maria dos Santos Lóio

A "divinização" de Augusto: o sidus iulium ("astro Júlio") em moedas e como última metamorfose das Metamorfoses de Ovídio; Júlio César divinizado e Apolo apoiando Octaviano/ Augusto na batalha de Áccio em Propércio 4.6); os mitos da fundação de Roma (e sua presença simbólica nos fóruns de Júlio César e de Augusto) (síntese da aula anterior).


O passeio de Eneias e Evandro no livro VIII da Eneida: o contraste entre o primitivo local de Roma e a Roma de Augusto; notas dissonantes no discurso de Evandro (o contraste entre a simplicidade primitiva e a sofisticação augustana; os conselhos de Evandro a Eneias e sua leitura na Roma de Augusto). O Altar da Paz (Ara Pacis): os mitos da fundação de Roma, a celebração da abundância, da prosperidade e da paz; elementos dissonantes.

O encontro de Eneias e Anquises no livro VI da Eneida: a identificação da missão dos romanos; leitura do final da Eneida (confronto Eneias/ Turno) à luz das palavras de Anquises.


BIBLIOGRAFIA

Maria Helena da Rocha Pereira, Estudos de História da Cultura Clássica, vol. II, Cultura Romana, Lisboa: FCG, 1990, pp. 244-318

Paulo Alberto, "O simbólico na construção da imagem e do programa ideológico de Augusto: os mitos da fundação da cidade", Agora 6, 2004 (disponível on line) (estudo fundamental)

K. Galinsky, "The altar of Augustan Peace", "The forum of Augustus", Augustan Culture, Princeton/ New Jersey: Princeton University Press, 141-155, 197-213 (para aprofundar o estudo do tema)

 

excertos de poemas lidos em aula (além da Eneida) (disponibilizados pela docente no Moodle):

Propércio, Elegias, trad. A. Nascimento et al., Assis/ Lisboa: Centro de Estudos Clássicos, Accad. Prop. del Subasio, 2002 (poema 4.6)

Ovídio, Metamorfoses, trad. Paulo Alberto, Lisboa: Cotovia, 2014
Vergílio, Eneida, trad. C. André, Lisboa: Cotovia, 2020