Ilíada, II-VI, VII- XVI

16 Março 2018, 16:00 Abel Pena

A segunda invocação do poeta. O catálogo da naus como exercício mnemotécnico. O canto III e o começo das aristeias. Duelo singular entre Menelau e Páris-Alexandre. A guerra como espectáculo. Taltíbio, o arauto. Os médicos de guerra: os iatroi. iatroi e demiourgoi. Magia e anatomia. Quíron e a educação de Aquiles. Apolo e Asclépio.Os Asclepíades. Homero e a medicina ocidental. Focalização de Diomedes no canto V. Características deste herói. Diomedes e Eneias. Diomedes e Afrodite.

Canto VI: hospitalidade, honra e vergonha na sociedade homérica (episódio de Glauco e Diomedes). Da cultura da vergonha à cultura da troca (Potlatch)

A despedida de Heitor e Andrómaca. A singularidade do episódio na estrutura do poema épico: lirismo e intimidade; Heitor e Astíanax; a prece de Heitor. A morte como esquecimento. Por uma cultura da memória: os essomenoi. O epitáfio imaginário de Heitor. O cerne da linhagem paterna, o genos.

 Canto VII. Ájax e Heitor. As Sortes da guerra. Sêma e graphê. Breve noção etimológica de Moira (meromai). Do concreto ao abstracto e vice-versa. Das sortes como herança à ideia de destino.
A balança de Zeus. Solaridade dos heróis homéricos.
Canto IX: a embaixada a Aquiles. Epopeia e retórica. Canto X: a Doloneia. Simbologia dos disfarces.
A aristeia de Agamémnon: breve écfrase do escudo. Pátroclo e os médicos de guerra. Os feitos de Sarpédon, filho de Zeus e de Europa.

Canto XIV: o dolo de Hera. Manifestações do belo. A kosmetikê technê no feminino. Hera e a política de alianças.

Canto XVI: Patrocleia. A morte de Sarpédon. Rituais e cortejo fúnebre:Hypnos e thanatos; a função de Hermes psicopompo.

Apresentação dos cantos 1-9 da Odisseia