Cantos XVIII-XXIV: Do escudo de Aquiles aos funerais de Heitor

20 Março 2018, 16:00 Abel Pena

O ceptro (1) e o escudo de Aquiles (XVIII) como símbolos do palavra, do poder e da autoridade na sociedade homérica.  Entre natureza (physis) e cultura (paideia). Dos objectos (ceptro, escudo) aos símbolos. O ceptro de Agamémnon: hereditário e indestrutível. O escudo de Aquiles, uma enciclopédia do mundo homérico: uma sociedade de contrastes. Do mundo dos aristoi e basileis ao mundo rural e feudal. Do mundo do conhecimento ao mundo da tecnologia metalúrgica, representada por Hefesto.  Cosmologia e visão do mundo. Technê homérica: a écfrase épica. Aquiles e o regresso à sociedade heróica. Cantos XX-XXI: teomaquias (XXII). Aquiles, 'the Beast'. A morte de Heitor. A desfiguração do cadáver.

XXII-XXIII). Rituais funerários (penthos) e representações lúdicas. A instituição dos  jogos fúnebres. O espírito agónico. As provas; os prémios. Os jogos fúnebres e os jogos olímpicos fundados em de 776 a.C.

O resgate de Heitor (XXIV). A humanização de Aquiles. Príamo e Aquiles. Sobre a desfiguração do cadáver de Heitor: lendas, rituais e cosmética funerária. O princípio 'gastêr'. Níobe, Leto, Apolo e Ártemis. Rituais de Prothesi (velório). Figuras femininas na Ilíada. Princesas e aristocratas. O pranto fúnebre de Hécuba, Helena, Andrómaca, Cassandra. Em torno da morte de Aquiles: do silêncio da Ilíada à revelação na Odisseia. O mito de Eos (Aurora) e sua recepção na arte: de Homero a Da Vinci.

Apresentação pelos alunos dos cantos 9 a 16 da Odisseia.