Nova Dança Portuguesa e sua importância na prática das artes performativas em Portugal
13 Novembro 2015, 16:00 • Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes
Aparte sobre o processo de desconstrução
como via de afirmação estética da dança contemporânea (o Desconstrucionismo de
Jacques Derrida).
A história e circunstâncias socio-culturais que enquadraram a relação dos portugueses com o seu corpo no período da ditadura Salazarista: a economia dos afectos do corpo, segundo José Gil. A falta de tradição no domínio da dança em Portugal e contexto histórico que deu azo à busca por novas formas de corporalidade no pós-25 de Abril - caracterizadas por um processo de ‘intensificação sensorial’, segundo André Lepecki. O surgimento do movimento da Nova Dança Portuguesa, principais características e protagonistas, e sua importância no desenvolvimento das artes performativas nos anos 90. Introdução ao trabalho de João Fiadeiro: a dança como forma de questionamento da nossa relação com o mundo. Visionamento de um fragmento de Self(ish)-Portrait (1995). Combinação para ir assistir ao espectáculo de João Fiadeiro no Teatro Maria Matos: O que fazer daqui para trás.
Literatura recomendada [disponíveis na reprografia azul – Colibri]:
- Maria José Fazenda (1997). Introdução, in: Movimentos Presentes: Aspectos da Dança Independente em Portugal (Coord./ed. M.J. Fazenda), Edições Cotovia, pp13-21.
- AndréLepecki (1998). “Corpo atravessado, corpo intenso”, Theaterschrift, Nr. Extra, Intensificação: performance contemporânea portuguesa, Edição Danças na cidade e Edições Cotovia, pp.19-29.
Vídeos [disponíveis gratuitamente na Internet]:
- Self(ish)-Portrait [excerto], por João Fiadeiro (1995).