Ilíada, 16-24. Da Patrocleia ao resgate de Heitor e à humanização de Aquiles

23 Outubro 2018, 16:00 Abel Pena

A morte de Sarpédon. Combates em torno do cadáver. Simbolismo de Hypnos e Thanatos e o seu carácter sombrio na Ilíada. Considerações sobre Hermes psicopompo. O cortejo fúnebre. Estudo anatómico do guerreiro e suas feridas vitais. Ilustração da morte de Sarpédon: o cráter de Euxíteo e Eufrónio. Invocação às Musas. Canto XVIII: do ceptro ao escudo de Aquiles. O ceptro de Agamémnon: entre natura (physis) e cultura, entre autoridade divina e contestação. O escudo de Aquiles - espelho da sociedade homérica, uma enciclopédia do mundo antigo. Hefesto e a metalurgia do bronze. Cidade em paz e cidade em guerra. Tipologia do armamento de Aquiles: paradigma do guerreiro homérico. A éfrase épica: ut pictura poesis (Semónides). A écfrase homérica como modelo de progymnasmata na tradição retórica grega. Os funerais de Pátroclo. Rituais de penthos. Simbolismo do corpo insepulto  (ataphos). A instituição dos jogos fúnebres. As provas, os prémios. Os jogos em honra de Pátroclo e o espírito agónico da sociedade homérica. Formas de pervivência. Os jogos olímpicos de 776 a.C.. Os jogos olímpicos modernos como paradigma da sociedade europeia. O resgate de Heitor: Príamo e Aquiles. Príamo hiketês: a humanização de Aquiles. Reconfiguração do cadáver de Heitor. Níobe, símbolo de dolor matris. Cenas de prothesis. Rituais de penthos: Cassandra, Andrómaca, Helena, Hécuba e Príamo.