Odisseia, um poema de nostos. A telemaquia (1-4) e o nostos de Ulisses
26 Outubro 2018, 16:00 • Abel Pena
A Odisseia e o ciclo troiano. Os nostoi. Odisseia, poema fundador da nostalgia. Nostos e nostalgia. Função poética e narratividade: hedonê, thelgein, thaumasta. A Odisseia, o conto e o romance moderno. Das Mil e uma noites a Hoffmann e a Poe. Um poema de contrastes. A invenção do léxico marítimo. Nictofobias e nictomorfismos. Estrutura da Odisseia. Telémaco e os essomenoi. Telémaco e as três gerações. Telémaco e Atena/Mentor. Telémaco e o sentido da viagem: iniciação à maioridade e busca da legitimação do poder paterno. De Ítaca a Esparta, viagem pelo oikouménos. Contrastes culturais: da Ítaca rural e semifeudal ao mundo palacial dos atridas (Pilos e Esparta). A narrativa de Menelau no canto IV e a figura metamórfica de Proteu, o Velho do Mar. O substrato egípcio da Odisseia.