Aproximações etnográficas ao encontro intercultural

26 Fevereiro 2021, 17:00 Marta Pacheco Pinto

Conclusão da discussão do texto de Mary Louise Pratt e da zona de contacto como espaço social de intersecção/interação que não se esgota nas relações assimétricas de poder que os grupos em contacto estabelecem entre si, mas dá conta dos processos de transformação por que as culturas atravessam por conta dessas relações. Partindo do exemplo dado pela própria Pratt da sala de aula multicultural como uma zona de contacto, exploraram-se outros exemplos de zonas de contacto, tal como o museu ou, até mesmo, um campo de refugiados. Iniciou-se a discussão do excerto “Translation as a model for meaning” de Nikos Papastergiadis (The Turbulence of Migration), o qual faz a ligação entre a zona de contacto e os fenómenos que nela ocorrem (i.e., transculturação, crioulização, hibridização) e a tradução, ela própria um fenómeno da zona de contacto.