No princípio era o Logos
24 Setembro 2019, 14:00 • Rodrigo Furtado
I. A Helenização do Mediterrâneo Oriental:
1.1 Crioulização cultural;
1.2 Debates em torno da helenização dos Hebreus: sábado; restrições da dieta; circuncisão; Templo; teologia; prosélitos.
II. O Cristianismo como religião helenística.
2.1 Características:
a) morte e ressurreição;
b) a ligação às estações;
c) a salvação
d) os símbolos: água, sangue, carne
e) os textos: muito prolíficos em termos literários.
2.2 No princípio era o Logos (Jo. 1.1)
2.3 Uma terceira raça (cf. Tertuliano):
a) Vocabulário helenístico do exílio: ‘O meu Reino não é deste mundo’; ‘Cristãos são peregrinos sobre a terra; cidadãos do céu’;
b) intransigência na adoração a Deus; recusa da pax deorum e das identificações/traduções e sincretismos
c) Secretismo alimenta rumores: canibalismo, orgias.
2.4 Mais próximo da Filosofia do que da Religião clássica:
a) A preocupação platónica pelo bem e pelo belo em si;
b) A preocupação platónica pela verdade: cada vez maior preocupação com o problema de Deus: e.g. Plotino.
c) Filosofia como modo de vida: Pitágoras; restrições alimentares e sexuais; a renúncia ao mundo e a busca da verdade. O Estoicismo e a ataraxia.
III. Os filósofos cristãos:
3.1 Justino (meados do II d.C.):
a) Formação filosófica clássica: estoicismo, aristot., pitagorismo, platonismo
b) Cristianismo = culminar do pensamento filosófico antigo. Deus = LOGOS.
3.2 A escola de Alexandria
a) Panteno (II d. C.);
b) Clemente (II-III d.C.): uma visão providencialista da filosofia.
c) Orígenes: conjugar Platonismo e Cristianismo.