Translationes imperii/regni: Roma – Aquisgrano, Roma - Toledo
4 Outubro 2019, 14:00 • Rodrigo Furtado
I. O conceito de translatio imperii/translatio regni.
1. Emílio Sura (s. II a.C.), Dionísio de Halicarnasso e Vergílio: a unificação do orbe;
2. Eusébio de Cesareia e a Crónica: o esquema do livro.
3. Orósio e a nova Translatio imperii: Babilónia/Pérsia, Macedónia, Cartago, Roma. Roma como fim da história.
4. Quem sucede a Roma? A resposta óbvia: Constantinopla.
II. Roma mantém-se: os Ostrogodos de Teodorico, o Grande.
1. A Itália do ano 476: a deposição de Rómulo Augústulo e a devolução das insígnias imperiais por Odoacro.
2. A chegada de Teodorico (489-493):
1. Um homem educado em Constantinopla que sabia mais Grego que a maioria dos Itálicos;
2. Ostrogodos empurrados para Ocidente;
3. Os títulos de patricius e de rex;
3. O valor da estabilidade e a ‘conquista’ da aristocracia senatorial: prosperidade e crescimento económico na primeira metade do s. VI. Roma afinal mantém-se.
3.1 A imitação imperial por Teodorico;
3.2 O restauro e construção de monumentos; panes et circenses; o aduentus e os tricennalia em Roma do ano 500; semper Augustus;
III. A translatio hispânica: de Roma para Toledo para Oviedo.
1. Leovigildo (569-585) e a conquista visigótica de quase toda a Península Ibérica.
i. Os símbolos do poder régio: diadema, ceptro, púrpura, trono;
ii. Fundações: Recópolis; uma nova capital: Toledo: uma nova Constantinopla;
2. Recaredo e o III Concílio de Toledo (589): o vocabulário: princeps, rex, Flavius, gloriosus.
3. Monarchia imperii: a conquista do Levante por Suíntila (626-8).
IV. Roma e Aquisgrano: o dia de Natal do ano 800.
1. O Novo Império Romano: o dia de Natal do ano 800 em Roma – reviver o título imperial no eixo Reno-Mediterrâneo.
2. Os espaços.