Aula 8 - A morte (1):  A morte e o testamento na Idade Média

8 Novembro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A boa e a má morte. A preparação para a morte: a redação do testamento e as diferentes partes deste. A decisão a respeito do lugar de sepultamento. As lápides e os monumentos funerários. O enterramento e os diferentes sufrágios pelos defuntos. As missas do dia, do sétimo dia, do mês e do ano. As missas de S. Gregório. Os trintários. As obradas. A ida sobre os defuntos com cruz, incenso e água benta. Os aniversários e as capelanias. 

Análise dos dois testamentos da Rainha Santa D. Isabel de Aragão (António Caetano de Sousa, Provas da História Genealógica da Casa Real Portuguesa. 2nd ed., T. I, L. II, Coimbra, 1946, pp. 144-152) 

Bibliografia 

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BEIRANTE, Maria Ângela, “Para a história da morte em Portugal”, in Estudos de História de Portugal. Homenagem a A. H.de Oliveira Marques, vol. I, Lisboa, 1982. 

COELHO, Maria Helena da Cruz, “O  arcebispo D. Gonçalo  Pereira: Um querer, um   agir”,   in   IX   Centenário da   dedicação   da   Sé   de   Braga   Congresso Internacional.  Actas, Braga, Universidade  Católica  Portuguesa; Faculdade  da Teologia de Braga; Cabido metropolitano e primacial de Braga, 1990, pp. 369-482. 

DIAS, Marta Miriam Ramos, “In memory ad perpetuum. An analysis of medieval testaments”, Eikón/Imago, vol. 5, nº1, 2014, pp. 133-150. 

NOGUEIRA, Paulo, “O preço do Céu”, Oceanos, nº4, julho 1990, pp. 111-112. 

RODRIGUES, Ana Maria S. A., “A comemoração dos defuntos nos finais da Idade Média”, in Ana Maria S. A. Rodrigues e Manuel Pedro Ferreira (Coord.), A Sé de Braga. Arte, Liturgia e Música dos fins do século XI à época tridentina. Lisboa, Arte das Musas/CESEM, 2009, 136-147. 

ROSA, Maria de Lurdes, As almas herdeiras.  Fundação de capelas fúnebres e afirmação da alma como sujeito de direito (Portugal, 1400-1521), Lisboa, IN-CM, 2012. 

VILAR, Hermínia, A Vivência da Morte na Estremadura Portuguesa (1300-1500), Lisboa, Patrimonia, 1995.