Sumários
A sexualidade na Idade Média
4 Outubro 2018, 18:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
As origens da sexualidade cristã medieval: as heranças judaica, germânica e romana. O "fruto permitido": a lenta elaboração do sacramento do matrimónio; a sexualidade regrada dos esposos cristãos e a continência periódica. O "fruto proibido": a contracepção, o aborto, o infanticídio; o adultério; a prostituição; a homossexualidade.
Bibliografia:
Marcel BERNOS, Philippe LECRIVAIN, Charles de la RONCIERE, Jean GUYNON, O Fruto Proibido, Lisboa, Ed. 70, 1991.
Vern L. BULLOUGH, James A. BRUNDAGE (ed.), Handbook of Medieval Sexuality, London / New York, Garland Publ., 1996.
Georges DUBY (introd.), Amor e sexualidade no Ocidente. Lisboa, Terramar, 1990.
Georges DUBY, O cavaleiro, a mulher e o padre, Lisboa, Ed. D. Quixote, 1988.
Georges DUBY, As três ordens ou o imaginário do feudalismo, Lisboa, Ed. Estampa, 1982.
Jean-Louis FLANDRIN, Un temps pour embrasser. Aux origines de la morale sexuelle occidentale (VIe-XIe siècles), Paris, Seuil, 1983.
Sylvie LAURENT, Naître au Moyen Age. De la conception à la naissance : la grossesse et l’accouchement (XIIe-XVe siècle), Paris, Le Léopard d’Or, 1989.
Jacques LE GOFF e Nicolas TRUONG, Une histoire du corps au Moyen Âge, s. l., Liana Levi, 2003.
Karma LOCHRIE, Peggie McCRACKEN, James A. SCHULTZ (ed.), Constructing Medieval Sexuality, Minneapolis / London, University of Minnesota Press, 1997.
Jean-Pierre POLY, Le chemin des amours barbares. Genèse médiévale de la sexualité européenne, Paris, Perrin, 2003.Crenças e práticas: definição de conceitos
27 Setembro 2018, 18:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
Crenças e práticas em geral e no âmbito religioso: as definições das Ciências Humanas, da Filosofia e da Teologia. Ritos e rituais na Antropologia, na Sociologia e na História.
O Cristianismo e a luta contra as crenças e práticas anteriores: O "paganismo" denunciado pelos autores cristãos: cultos tardo-romanos; revivalismo de crenças e práticas pré-romanas durante as invasões bárbaras; os cultos trazidos pelos invasores. As medidas tomadas pela Igreja para combater esse paganismo: destruição de lugares e objectos de culto; sua substituição por cultos cristãos. O calendário litúrgico e a sua relação com festas pagãs desviadas do seu sentido inicial. A persistência das práticas mágicas e divinatórias no quotidiano medieval e a perseguição das "superstições": doutrinação, penitência.
Análise do texto de Martinho de Braga, Instrução pastoral sobre superstições populares. De correctione rusticorum (Edição, tradução, introdução e comentários de Aires A. Nascimento, com a colaboração de Maria João V. Branco, Lisboa, Edições Cosmos, 1997).
Bibliografia
LE GOFF, Jacques, “Cultura clerical e tradições folclóricas na civilização merovíngia”, in Para um novo conceito de Idade Média. Tempo, trabalho e cultura no Ocidente, Lisboa, Ed. Estampa, 1980, pp. 207-219.
RICŒUR, Paul, “Croyance”, Encyclopaedia Universalis, v. 6, Paris, 1993, pp. 870-877.
SCHMITT, Jean-Claude, “Religion populaire et culture folklorique”, Annales, Economies, Sociétés, Civilisations, 1976, pp. 941-953.
SCHMITT, Jean-Claude, “Les Superstitions”, in Histoire de la France Religieuse, dir. J. LE GOFF e R. REMONDON, vol. 1, Paris, Seuil, 1988, pp. 416-551.
WEIL, Eric, “Pratique et praxis”, Encyclopaedia Universalis, Paris, 1992, v. 20, pp. 68-71.Apresentação
20 Setembro 2018, 18:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
Apresentação do programa, da bibliografia e do modo de avaliação, com base no PPT "Como fazer um trabalho de investigação".