Em Torno do Nascimento das Relações Directas Europa-China

27 Abril 2017, 10:00 Luís Filipe Sousa Barreto

Aula 18


 

O complexo sistema de cruzamentos no século XVI entre informações, produtos, mercados da China das idades finais de relacionamento indirecto e de emergência do directo. Elementos breves em torno da difusão do consumo e da produção, para a Ásia Central e Europa, da porcelana.

O vocabulário herdado no ponto de viragem das novas relações. Os termos vindos do séc. IX e X em Árabe e Persa de Europa /Europeus: Firandj, Firanja, Ifrandj, e Farang, Farangi, Farangiah. A utilização do persa na Índia e a disseminação para a China destes vocábulos árabes e persas. A conquista Mongol do Irão Abássida (1258) e os caminhos das palavras. Em persa, 1305-1306 “Pordukala situado no Extremo Ocidente”. Os “Faranji” no persa da India e os “Parangi” em Tamúl. Em chinês “Folangsi” e a partir de 1565 – “Pulidujia”.

Velhos e novos produtos e horizontes informativos em Lisboa nos anos de 1499-1502. A China do Indico/Calecute a desembarcar em Lisboa. Um ponto de situação do herdado e repetido: a edição de Valentim Fernandes de Marco Pólo, N. de Conti e Jerónimo de S. Estevão. Um ponto de situação da novidade-criação: o planisfério anónimo adquirido por A. de Cantino. Acompanhamento de trabalhos.



Bibliografia mencionada de estudos:

 

 

Luis Filipe Barreto – Da China Ming na Cultura Europeia: os pólos português e italiano (1499-1550), Lisboa, sep de A.H.A., U. Nova de Lisboa, vol. III, 2002, p. 409-446