Um Cinema antropológico= mítico
3 Abril 2019, 14:00 • Rui Pina Coelho
Um Cinema antropológico= mítico
1) o percurso de Licinio de Azevedo: no Instituto Nacional de Cinema, na TV e com a produtora Ébano
(Licino de Azevedo:" os documentários são como se fossem fotografia e as ficções pinturas")
2) um cinema antropológico=mítico em que o mito (religiosidade=fantástico) en-forma o real; "real" porque "fantástico":
2.1. o modelo do cinema de uma "antropologia partilhada" de jean Rouch: um cine-transe "que visibiliza o invisível ("Les Maître Fous");
3.2. o momento da "efabulação" como o da metamorfose=criação de um novo real
(Licino de Azevedo: "Estou mais interessado naquilo que as pessoas são no momento em que estão a ser filmadas do que naquilo que podem ser como personagens")
3) "Hóspedes da Noite" (2007)
3.1. da "fotografia" e da "memória" lacunares /desbotadas à animação das imagens pelo discurso;
3.2. do discurso da memória na língua dos outros (o inglês) à repossessão do lugar pelo discurso em voz própria;
3.3. a alegoria da "caverna (gruta da História , da memória e do cinema): sair da sombra para o real;
3.4. o "coral" (Khal Torabully) como figura=alegoria da nova aglomeração proliferante e territorialização poética do lugar
* projecção (comentada) de um dvd de "Hóspedes da Noite
Bibliiografia: três textos na pasta 30 da fotocopiadora verde