Sequências kandinskyanas cinematográficas
25 Fevereiro 2019, 14:00 • Anabela Rodrigues Drago Miguens Mendes
Assistência ao ensaio das óperas O Castelo do Barba Azul e Voz Humana de Béla Bartók, CCB, 28.2.2019 (19:30 – 22:30)
Sumário
Partindo da discussão sobre as hipóteses principais do texto "A paisagem como Teatro", de Eugenio Turri, mergulhámos na paisagem cénica e sensorial da obra de Stanley Brackhage. As visões abstraccionárias (termo que pedimos de empréstimo às "Técnicas do Observador", de Jonathan Crary,) que compõe a vasta e singular filmografia deste artista estadudinense serviram-nos de mote para abordar os limites da experiência cinematográfica e as possíveis relações entre o representável e uma certa estética da demora, da qual sobra uma imagem originária em que a matéria documental é indissociável das sensações sinestésicas da memória e do mundo interfere connosco. Naturalmente, voltámos a Kandinsky e à sua definição de ressonância interior, na qual reside uma possível chave interpretativa para a transdisciplinaridade que deriva do espiritual na arte.
Filmes principais analisados:
La Région Centrale (1971), de Michael Snow
Window Baby Water Moving (1959), de Stanley Brackhage
Filmografia de Stanley Brackhage:
https://en.wikipedia.org/wiki/Stan_Brakhage_filmography
Sugestões bibliográficas (em PDF):
Dewey, John (1934). Art as experience: https://sites.evergreen.edu/danceasart/wp-content/uploads/sites/124/2015/09/Art-as-Experience-ch.1.pdf
Crary, Jonathan (1990). Techniques of the observer: https://djaballahcomps.files.wordpress.com/2013/06/crary-jonathan-e28093-techniques-of-the-observer-on-vision-and-modernity-in-the-nineteenth-century-1992.pdf
Aula do Prof. Pedro Florêncio