Sumários

Evolução das práticas culturas e do conceito de cultura

20 Outubro 2020, 15:30 Mário Vítor Bastos



Evolução das práticas culturas e do conceito de cultura e de cultura ao longo da História.


Matthew Arnold, Culture and Anarchy.

16 Outubro 2020, 15:30 Miguel Ramalhete Gomes

Discussion of the conclusion of Culture and Anarchy, by Matthew Arnold. Some critical opinions on Arnold's book, by T. S. Eliot and Raymond Williams (see Dropbox folder).

Matthew Arnold. Culture and Anarchy, ed. Jane Garnett. Oxford UP, 2006, excerpts of chapters 1 and 2, pp. 31-41, 52-61; conclusion, 148-156; notes, pp. 191-195, 200-204, 220-221.


Cultura e Civilização: histórico dos conceitos e da sua relação.

16 Outubro 2020, 14:00 Annabela Rita

Cultura e Civilização: histórico dos conceitos e da sua relação.

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LEMBRETES:

  1. Informação sobre última aula e documentação respectiva (e eventuais recomendações): seguiu por e-mail (da FÉNIX, mas também para o e-mail da turma);
  2. Informação sobre próxima aula e documentação respectiva (e eventuais recomendações): seguiu por e-mail (da FÉNIX, mas também para o e-mail da turma).
  3. V. sumário da 1ª aula com links para informação/documentação online.


Cultura e Civilização: histórico dos conceitos e da sua relação.

16 Outubro 2020, 12:30 Annabela Rita

Cultura e Civilização: histórico dos conceitos e da sua relação.

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LEMBRETES:

  1. Informação sobre última aula e documentação respectiva (e eventuais recomendações): seguiu por e-mail (da FÉNIX, mas também para o e-mail da turma);
  2. Informação sobre próxima aula e documentação respectiva (e eventuais recomendações): seguiu por e-mail (da FÉNIX, mas também para o e-mail da turma).
  3. V. sumário da 1ª aula com links para informação/documentação online.


Temas culturais contemporâneos

15 Outubro 2020, 18:30 Mário Vítor Bastos


Início da abordagem do ensaio Sobre a Violência (1969) de Hannah Arendt.

Excerto da obra:CAPÍTULO I de “Sobre a Violência”

 

Estas reflexões foram provocadas pelos acontecimentos e debates dos últimos anos, vistos no contexto do século XX, o qual tornou-se de fato, conforme ao que predissera Lenine, um século de guerras e revoluções. Portanto, um século da violência que atualmente se acredita seja seu denominador comum. Há, entretanto, outro fator na situação atual o qual, embora previsto por todos, tem pelo menos importância igual. O progresso técnico dos instrumentos da violência alcançou agora o ponto onde objetivo político algum poderia corresponder ao seu potencial de destruição ou justificar o seu emprego real em conflitos armados. Portanto, a guerra – árbitro definitivo e impiedoso nos conflitos internacionais – perdeu muito de sua eficácia e quase que todo o seu glamour. O xadrez apocalíptico que se desenrola entre as superpotências, isto é, entre aquelas que se movimentam nos níveis mais altos de nossa civilização, está sendo jogado de acordo com a regra “se qualquer um dos dois ‘vencer’, é o fim de ambos”; é um jogo que não apresenta qualquer semelhança com quaisquer jogos que o precederam. O seu objetivo racional é a dissuasão e não a vitória; e a corrida ao armamento, não mais uma preparação para a guerra, somente se justifica agora argumentando-se que mais e mais dissuasão é a melhor garantia da paz. Para a indagação de como poderemos um dia desembaraçar-nos da óbvia insanidade dessa situação, não existe resposta. Uma vez que a violência – distinta do poder, força ou vigor – necessita sempre de instrumentos (conforme afirmou Engels há muito tempo atrás), a revolução da tecnologia, uma revolução nos processos de fabricação,manifestou-se de forma especial no conflito armado. A própria substância da violência é regida pela categoria meio/objetivo cuja mais importante característica, se aplicada às atividades humanas, foi sempre a de que os fins correm o  perigo de serem dominados pelos meios, que justificam e que são necessários para alcançá-los. Uma vez que os propósitos da atividade humana, distintos que são dos produtos finais da fabricação, não podem jamais ser previstos com segurança, os meios empregados para se alcançar objetivos políticos são na maioria das vezes de maior relevância para o mundo futuro do que os objetivos pretendidos.