Soma de Hélia Correia

18 Maio 2016, 14:00 Patrícia Soares Martins

Observações sobre as várias partes da novela Soma, de Hélia Correia: os andamentos e os vários registos discursivos que compõem alternadamente a narrativa.
Comentário feito às epígrafes que introduzem cada uma dessas partes e tentativa de caracterização de um mundo cultural de que elas são a manifestação ( De R. D. Laing a Huxley, Paul Simon ou Tom Waits).
O registo do fantástico/estranho e as formas alteradas de percepção do real: a experiência interior, o "Soma" (na parte 3).  Aspectos de uma contracultura de que se captam as manifestações de superfície (na parte II). A progressiva entrada num estado letárgico e de interrogação do real a partir de novas coordenadas e de uma experiência que se afasta da vivência do quotidiano (na parte I).