Comnetário de dois textos sobre o que as funções da literatura. o texto de Barthes (Lição, 1977) e o texto de Compagnon (Para que serve a  literatura, 2003), em lições inaugurais do Collége de France. Barthes e as "forças da literatura": matesis, mimesis e semiosis. Compagnon, pretendendo afastar alguns dos pressupostos de Barthes, critica a sua concepção de escrita e de texto. Deslocando-se relativamente às ideias de  Barthes e do pós-modernismo, pretende ver na literatura a base de um aperfeiçoamento do carácter o indivíduo e da sua capacidade de empatia.

Sobre a tradução do conceito grego "mimesis" por representação. Barthes e as utopias de linguagem de que uma versão pode ser o poema simbolista assente na descrição, por Mallarmé de um "duplo estado da palavra": imediato (na comunicação) e essencial (na poesia).