Para Aristóteles, na Poética, a mimese é um princípio unificador dos textos literários, mas também o princípio que, em função dos meios, modos e objecto da imitação adoptados, permite distinguir os géneros entre si.

A tradução da Poética em latim, no final do século XV, influencia profundamente as artes no Ocidente, em particular a poesia dos séculos XVI e XVII  ( o Renanscimento tardio e o Classicismo) em que se procurou imitar as "autoritas", os autores mais representativos da antiguidade. 

Sá de Miranda e Bernardim Ribeiro, a viajem a Itália. A introdução em Portugal (na linha do que faziam em Itália os petrarquistas e autores de novelas pastoris, como Sannazaro) de novos géneros como a écloga, o soneto, a Canção. 

Leitura da primeira parte de uma écloga de Bernardim Ribeiro, dita "de Jano e Franco".