Drummond d'Andrade e Ibn-Ezra

18 Fevereiro 2021, 08:00 Helena Carvalhão Buescu

A simbologia da maçã na recriação do Paraíso. O gozo dos sentidos. A Criação; a metáfora da vida como viagem e caminho para a morte. A estruturação em 2 estrofes, com a "queda" do Paraíso tácita entre elas (Ibn Ezra).


"Poema de sete faces". O perfil autobiográfico e ficcional.  Biografia e Poeta. O sujeito desajustado no caminho da vida: Deus e o o Diabo: o "anjo torto". Identificação e caracterização do sujeito ao nascer. O pequeno quotidiano e a forma como a auto-ironia constrói a imbricação pessoal/interpessoal. 

O intertexto cristão e o Poeta como "repetição" irónica do Cristo moderno. (Drummond d'Andrade)