Ruy Belo e a autonomia da palavra poética
12 Fevereiro 2021, 08:00 • Patrícia Soares Martins
Ruy Belo e defesa da autonomia da palavra poética em A Senda da Poesia (1969) A arte como "fingimento" cria uma realidade própria e "isola a palavra poética" (ibid,). O reconhecimento da palavra poética depende do leitor. As palavras da língua e as do poema não diferem substancialmente, sendo a língua naturalmente figurada, mas pela maior novidade da segunda e pelo emudecimento da primeira, usada tendo em vista uma finalidade.
Leitura do poema "A Minha Tarde" de Homem de Palavra(s) (1970) , visto como um gesto de homenagem a Sá de Miranda.