O urbanismo barroco brasileiro

25 Outubro 2019, 10:00 ALVA MARTINEZ TEIXEIRO

A depuração e o traçado contido da arquitectura e da arte barroca mineira. A graciosidade da linha curva e a integração do elemento decorativo no plano arquitectónico. O teatro em pedra-sabão e madeira policromada do sacro-monte do santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo. As imagens dos Passos da Paixão e dos doze Profetas do Aleijadinho. O caráter expressionista, humano e sensual das talhas do Aleijadinho. A modernidade das assimetrias na obra do escultor mineiro.
A dimensão grandiosa do santuário e a integração teatral das esculturas na construção religiosa. Análise dos discursos de poder subjacentes. A conceção barroca da arte como espetáculo. A produção de uma Arte-paisagem comprometida com a persuasão. A funcionalidade estratégica do Barroco na América Latina.

Bibliografia:

BOSI, A. (1986). Cultura como tradição. In G. Bornheim (Ed.), Tradição Contradição (pp. 121-139). Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.    

BRENNA, G. R. (1982). Medieval ou Barroco? Proposta de leitura do espaço urbano colonial. Revista Barroco, n(12), 141-146.