O discurso da 'democracia racial' e a aculturação dos africanos no Brasil
28 Outubro 2016, 14:00 • ALVA MARTINEZ TEIXEIRO
Leitura e análise do segundo excerto da obra Casa-grande e senzala de Gilberto Freyre. A análise sociológica e antropológica (da Antropologia Cultural) do papel e da importância da matriz africana na cultura brasileira: a influência da escravidão na adaptação e integração cultural dos africanos no Brasil.
A inovadora visão positiva da mestiçagem.
O caráter problemático do discurso da ‘democracia racial’: a revisão idealizada da colonização e da escravidão no Brasil. A receção desse discurso nos séculos XX e XXI.
A conceção da mistura como caraterística brasileira e a sua difusão da música popular e dos meios de comunicação de massas.
A ampla difusão da ideia de que a mestiçagem é a origem da genialidade do futebol brasileiro: o simbolismo do futebol na escrita de José Lins do Rego ou Nélson Rodrigues.
Bibliografia:
MICELI, Sérgio (1979): Intelectuais e classe dirigente no Brasil (1920-1945) (Rio de Janeiro: Difel).
RONCADOR, Sônia (2008): A doméstica imaginária (Brasília: Editora UnB).