IV. Explicação - 3

20 Novembro 2018, 10:00 António José Teiga Zilhão

C) Incompletude explicativa: formulação elíptica, explicação parcial e esboço explicativo. A estratégia de avaliação da 'estrutura escondida'. D) Críticas ao modelo hempeliano de explicação científica. Críticas que alegam insuficiência: a crítica da irrelevância e a crítica da assimetria. Críticas que alegam desnecessidade: a crítica da existência de inúmeras explicações satisfatórias que não fazem apelo a quaisquer leis; a crítica de que há explicações E.-I. válidas nas quais a probabilidade indutiva de a conclusão ser verdadeira, dadas as premissas, é baixa. A resposta de Hempel às críticas da desnecessidade: o que distingue uma narrativa sequencial explicativa de uma narrativa sequencial não explicativa é o facto de a primeira, ao contrário da segunda, remeter para regularidades subjacentes conhecidas; nestes casos, não estando expressa, uma lei (ou esquema nómico) está implícita; remissão dos argumentos E.-I. com as características apontadas à nossa ignorância.