II. A Semântica como Filosofia Primeira. B. O Monismo Semântico Radical - 4

26 Novembro 2020, 12:30 António José Teiga Zilhão

As secções 5.6. do Tractatus Logico-Philosophicus: fronteiras da linguagem, mundo, sujeito metafísico, solipsismo e realismo. Definições de 'sujeito metafísico', 'mundo', 'solipsismo' e 'realismo'. A tese de que, se levados às suas últimas consequências, solipsismo e realismo (epistemológico) coincidem (T. L.-P. 5.64). Elucidação e clarificação da mesma: o argumento per analogiam para fundamentar o conhecimento da existência de outras mentes apresentado pelos defensores do realismo epistemológico. A crítica céptica a este argumento como uma crítica acerca de o que deve entender-se por conhecimento. A extensão solipsista da crítica céptica como uma crítica semântica: o realista epistemológico não tem modo de atribuir sentido a alguns dos termos que usa no âmbito desse argumento. O paradoxo subjacente à definição da posição solipsista: a intuição sobre a qual ela se apoia estaria correcta, mas a sua formulação como uma posição teórica explícita violaria os limites do sentido. Conclusão: a verdade do solipsismo mostrar-se-ia, mas não poderia dizer-se (T. L.-P. 5.62).