II. A Semântica como Filosofia Primeira - C: : A Crítica ao Representacionismo
3 Dezembro 2020, 12:30 • António José Teiga Zilhão
As Investigações Filosóficas de Ludwig Wittgenstein.
A. Apresentação geral da obra.
B. A refutação da semântica empirista clássica:
1) O fundamento último das objecções solipsistas ao realismo epistemológico: a semântica empirista clássica concebe a linguagem como um sistema representativo produzido autonomamente pelo sujeito da experiência, isto é, como uma linguagem privada; à luz desta concepção, as objecções do solipsista ao realismo epistemológico são correctas, ainda que estejam deficientemente formuladas.
2) O Argumento da linguagem privada ( IF, §§243-315)
2.1. A demonstração, por redução ao absurdo, contida no ALP, da invalidade da concepção de linguagem comum tanto ao realismo epistemológico (i.e., ao empirismo clássico) como ao solipsismo, i.e., a demonstração, por redução ao absurdo, da invalidade da concepção que vê a linguagem como um sistema representativo produzido autonomamente pelo sujeito da experiência;
2.2. A refutação subsequente da 'intuição inexprimível' subjacente à posição filosófica solipsista e reconhecida no T.L.-P como válida.
3) A crítica geral de Wittgenstein ao representacionismo.
C. A alternativa semântica e filosófica de Wittgenstein ao representacionismo: a linguagem vista como um jogo interpessoal, governado por regras públicas, jogado em contextos de acção humana efectiva.