A Semântica como Filosofia Primeira - 2: A Teoria da Quantificação de Frege

13 Outubro 2017, 12:00 António José Teiga Zilhão

A Teoria da Quantificação de Frege: conceitos de primeira ordem e conceitos de segunda ordem; a universalidade e a existência como conceitos de segunda ordem que se deixam saturar por conceitos de primeira ordem. A Teoria do Juízo que se segue das Teorias do Conceito e da Quantificação de Frege: A) juízos singulares afirmativo, respectivamente, negativo, como estabelecimento da saturação, respectivamente, não saturação, de um dado conceito por um dado argumento. B) juízos gerais: i) juízos universais afirmativo, respectivamente, negativo, como juízos que afirmam de um conceito composto de primeira ordem K do género 'Se x é A, então x é B', respectivamente, 'Se x é A, então x não é B', que ele cai debaixo do conceito de segunda ordem 'X é satisfeito por todos os objectos do domínio'; ii) juízos particulares afirmativo, respectivamente, negativo, como juízos que afirmam de um conceito composto de primeira ordem K do género 'x é A e x é B', respectivamente, 'x é A e x não é B', que ele cai debaixo do conceito de segunda ordem 'X é satisfeito por pelo menos um objecto do domínio'. A inclusão na teoria do juízo de Frege dos juízos relacionais e dos juízos de quantificação múltipla e o muito maior poder expressivo que ela alcança por contraste com a teoria do juízo de Aristóteles seguida por Kant.