II. Atitudes Proposicionais - 2

19 Fevereiro 2019, 12:00 António José Teiga Zilhão

Agentes e proposições como referência dos  relata indicados nas frases de atribuição de atitude proposicional. A tese de Frege de que proposições seriam objectos abstractos, da mesma natureza que números e figuras geométricas. Como definir critérios de identidade para proposições, enquanto objectos abstractos? Comparação com o caso dos números. Definição de número de Frege - número como classe de todas as classes equinuméricas a uma dada classe de referência K; definição do conceito de equinumericidade à custa do conceito de biunivocidade de uma relação dada. Tentativa de definir proposição por analogia com a definição fregeana de número: a proposição como a classe de todas as frases que se encontrariam numa relação de sinonímia com uma dada frase de referência k; definição do conceito de sinonímia à custa do conceito de intersubstituibilidade  salva veritate. Contra-exemplos  de Quine a esta definição e alegação de que outras definições alternativas de sinonímia seriam circulares. Proposta de Carnap de substituir proposições por frases de línguas naturais como o segundo termo da relação expressa numa frase de atribuição de atitude proposicional. Consequências da mesma: a identidade de notação como critério de identidade para conteúdos de atitude proposicional. Carácter behaviorista da proposta de Carnap. Méritos e deméritos da mesma. Proposta alternativa de Quine: o fusionismo - frases de atribuição de atitude proposicional concebidas como frases predicativas simples.