VI. Livre Arbítrio - 3
16 Abril 2019, 12:00 • António José Teiga Zilhão
2. Argumentos Incompatibilistas e Contra-argumentos Compatibilistas aos mesmos.
2.2. Argumento incompatibilista baseado no Princípio da Responsabilidade Última (PRÚ):
i) A satisfação do Princípio da Responsabilidade Última (PRÚ) como uma condição necessária para que tenhamos livre arbítrio; ii) A satisfação do Princípio da Responsabilidade Última (PRÚ) como uma condição necessária para que seja possível atribuir responsabilidade moral aos agentes humanos; iii) A defesa pelo libertismo naturalista da tese de que, se o determinismo é verdadeiro, então o PRÚ não pode ser satisfeito; iv) A defesa pelo libertismo naturalista de que é uma tese empírica que os agentes humanos normais são, de facto, dotados de responsabilidade moral e de que, portanto, o PRÚ tem que ser verdadeiro; v) A conclusão libertista de que o determinismo é falso e, logo, o indeterminismo é verdadeiro; vi) O desafio que se coloca ao libertismo naturalista: como mostrar que o indeterminismo naturalista sustenta a verdade do PRÚ e, logo, possibilita que tenhamos livre arbítrio?; vii) A proposta positiva de R. Kane: a introdução do conceito de 'self-forming acts' e de uma teoria acerca dos mesmos; viii) Conclusão: a existência dos 'self-forming acts' permitiria que o PRÚ fosse verdadeiro e tornaria o indeterminismo naturalista compatível com o livre arbítrio.
2.2.1. A resposta compatibilista (de Dennett) ao Argumento incompatibilista baseado no Princípio da Responsabilidade Última (PRÚ):