Sumários
Arqueometria e Métodos de datação
7 Outubro 2022, 09:30 • Cleia Detry
- Datações indiretas:
datação de eventos por datação relativa, por organização na estratigrafia e
utilização de fósseis diretores. Exemplos de fauna, líticos e cerâmicas que
funcionam como fósseis diretores.
-
Tefrocronologia: análise e interpretação da localização da deposição de
sedimentos com cinzas vulcânicas com data conhecida e o seu uso na datação de
unidades estratigráficas.
-
Dendrocronologia: o uso dos anéis de crescimento em troncos de árvores para
datar madeiras e calibrar curvas de Carbono 14. Como se produz a contagem de
anéis como se organizam em largas sequências cronológicas.
- Varvas são
camadas sedimentares em lagos que produzem diferentes deposições ao longo do
ano. Produzindo sequências anuais contáveis que permitem a datação relativa a
longo prazo e utilização dos dados para curvas de calibração de Carbono 14.
- Racemização de
Aminoácidos são métodos de datação que utilizam os aminoácidos. Estes elementos, após a morte do animal decaem
naturalmente da simetria esquerda para a direita, a sua proporção oferece a
data da morte do animal.
- Datações por
Paleomagnetismo e Arqueomagnetismo. O Paleomagnetismo permite a identificação
das fases de polaridade inversa da terra nos sedimentos mais antigos. O Arqueomagnetismo
baseia-se na movimentação conhecida da posição do polo magnético no Norte e a
medição da orientação dos elementos magnéticos em materiais como cerâmicas que
será diferente conforme a cronologia.
- Fission track –
ou datação por fissão. É utilizada em minerais e pressupõe que ao aquecer
determinados minerais, o Urânio 238 liberta-se da estrutura e provoca fissuras.
A quantidade de Urânio é relativamente proporcional ao tempo decorrido, quanto
mais antigo é material mais vai acumular deste elemento químico, e quando
estimulado quanto mais fissuras demonstrar mais antigo será o mineral.
- ESR – Electron
Spin Ressonance. Medição de electrões libertados pelas estruturas minerais:
quanto mais antigos forem mais electrões estão aprisionados na estrutura.
-
Optoluminescência e Termoluminescência. Os minerais ou sedimentos ao serem
estimulados por luz (OSL) ou calor (TSL) vão libertar energia acumulada nos
interstícios dos materiais, o que é mensurável e proporcional à idade do
material.
- Datação por
isótopos cosmogénicos. Os raios cósmicos ao atingirem a atmosfera, rochas e
sedimentos transformam os radionuclídeos (eg. o Oxigénio em Berílio). Quanto
mais tempos estão expostos estes sedimentos (em particular o quartzo) maior será
a concentração destes elementos.
- Datações
diretas e conceito e Radiometria. Como funciona o átomo e isótopos de um mesmo
elemento.
- Potássio-Árgon.
Datações em camadas de deposição vulcânica. São normalmente adaptadas a
sedimentos mais antigos e são baseadas no facto de que quando essas camadas são
depositadas e seladas o potássio vai decaindo para a forma de Árgon a uma taxa
regular. Essa proporção dá-nos a idade dos sedimentos.
- Séries de
Urânio e Urânio-Tório. Também útil para datações mais antigas e baseia-se no
decaimento do Urânio para elementos mais estáveis. A proporção dos elementos
desta série dá-nos a idade dos elementos calcíticos.
- Carbono 14:
Datação baseada na proporção do isótopo menos estável presente em estruturas
orgânicas. Quando o animal morre o 14C decai para as suas versões mais estáveis
15N, 12C e 13C, a uma taxa regular, essa medição dá-nos quanto tempo já passou
depois da morte do animal ou planta. Efeito de reservatório - a acumulação de
14C nas camadas mais profundas do oceano - fazem alguns organismos marinhos
parecerem mais antigos quando datados, é necessário para isso uma correção que
varia geograficamente. Curvas de calibração (Intcal20 e Marinecal20): dada a
variação do 14C na atmosfera ao longo do tempo podemos construir curvas de
calibração que nos permitem corrigir as datas utilizando programas de
calibração específicos (Oxcal e Calib).
Princípios básicos de evolução
3 Outubro 2022, 17:00 • Elisa Rosa Barbosa de Sousa
Princípios básicos de evolução
- Taxas de mudança evolutiva
- Adaptação divergente e convergente
- Importância das homologias
- Taxonomia, filogenia e cladística
- Definição de características primitivas, derivadas e derivadas únicas.
Definição e contextualização do Quaternário
30 Setembro 2022, 09:30 • Cleia Detry
Denominação das divisões cronológicas desde a formação da terra e principais eventos evolutivos. Diferenças entre escala geológica e arqueológica. Definição de Quaternário.
Variações climáticas no Cenozóico e em particular no Quaternário.
Glaciações: descrição e processos que levam às idades glaciares. Manchas solares, grandes erupções e os ciclos de Milankovich como processos que podem ter definido o aparecimento de fases mais frias.
Fauna e flora dos climas mais quentes e frios e como variaram em períodos mais frios e quentes na Europa e em particular na Península Ibérica.
Continuação da aula anterior
28 Setembro 2022, 17:00 • Elisa Rosa Barbosa de Sousa
Continuação da aula anterior
Introdução à Arqueologia parte 2
28 Setembro 2022, 09:30 • Ana Catarina Sousa
- Conceito de sítio arqueológico