A construção da História como ciência no séc. XIX: uma disciplina masculina.

28 Setembro 2015, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A emergência da História “positivista” ou “metódica” por oposição à História Romântica então em voga e do Historiador como um profissional por oposição aos jornalistas, publicistas ou simples “curiosos”. A consagração das ciências ditas auxiliares da História: paleografia, diplomática, numismática, epigrafia, etc. O desenvolvimento das Universidades e Academias e a recusa do seu acesso às mulheres; restrições ao seu acesso às Bibliotecas, Museus e outros lugares de cultura erudita. O difícil percurso das mulheres que quiseram ser historiadoras profissionais.


Discussão do texto de Gisela Bock, «História, História das Mulheres, História do Género», Penélope, 4, Nov. 1989, pp. 157-187.


Bibliografia:

Guy Bourdé e Hervé Martin, As Escolas Históricas, 2ª ed., Lisboa, Publicações Europa-América, 2003.

Peter Novick, That Noble Dream: The "Objectivity Question" and the American Historical Profession, Cambridge, Cambridge University Press, 1988.

Bonnie  G. Smith, “Gender, Objectivity and the Rise of Scientific History”, in W. Natter, Th. R. Schatzki, J. P. Jones III (ed.), Objectivity and its Other, New York/London, The Gilford Press, 1995, pp. 51-66.

Bonnie Smith, The Gender of History: Men, Women and Historical Practice, Cambridge, MA, 1998.