A construção da História como ciência no séc. XIX: uma disciplina masculina.
4 Fevereiro 2019, 18:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
A emergência da História “positivista” ou “metódica” por oposição à História Romântica então em voga e do Historiador como um profissional por oposição aos jornalistas, publicistas ou simples “curiosos”. A consagração das ciências ditas auxiliares da História: paleografia, diplomática, numismática, epigrafia, etc. O desenvolvimento das Universidades e Academias e a recusa do seu acesso às mulheres; restrições ao seu acesso às Bibliotecas, Museus e outros lugares de cultura erudita. O difícil percurso das mulheres que quiseram ser historiadoras profissionais.
Apresentação, pela aluna Giuseppina Cirillo, do texto de Bonnie G. Smith, “Gender, Objectivity and the Rise of Scientific History”, in W. Natter, Th. R. Schatzki, J. P. Jones III (ed.), Objectivity and its Other, New York/London, The Gilford Press, 1995, pp. 51-66. Debate em torno do referido texto.
Bibliografia:
Guy Bourdé e Hervé Martin, As Escolas Históricas, 2ª ed., Lisboa, Publicações Europa-América, 2003.
Peter Novick, That Noble Dream: The "Objectivity Question" and the American Historical Profession, Cambridge, Cambridge University Press, 1988.
Bonnie Smith, The Gender of History: Men, Women and Historical Practice, Cambridge, MA, 1998.