A construção da História como ciência no séc. XIX: uma disciplina masculina.
1 Fevereiro 2021, 18:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
A emergência da História “positivista” ou “metódica” por oposição à História Romântica então em voga e do Historiador como um profissional por oposição aos jornalistas, publicistas ou simples “curiosos”. Os postulados e os métodos da história “científica”. A consagração das ciências ditas auxiliares da História: paleografia, diplomática, numismática, epigrafia, etc. O desenvolvimento das Universidades e Academias e a recusa do seu acesso às mulheres; restrições ao seu acesso às Bibliotecas, Museus e outros lugares de cultura erudita. O difícil percurso das mulheres que quiseram ser historiadoras profissionais.
Apresentação e discussão, pela aluna Rita Carvalho, do texto de Bonnie G. Smith, “Gender, Objectivity and the Rise of Scientific History”, in W. Natter, Th. R. Schatzki, J. P. Jones III (ed.), Objectivity and its Other, New York/London, The Gilford Press, 1995, pp. 51-66.
Bibliografia:
BOURDÉ, Guy e Hervé Martin, As escolas históricas. Da Idade Média aos nossos dias, 3ª ed., Lisboa, Ed. Europa-América, 2012.
NOVICK, Peter, That Noble Dream: The "Objectivity Question" and the American Historical Profession, Cambridge, Cambridge University Press, 1988.
SMITH, Bonnie. The Gender of History: Men, Women and Historical Practice, Cambridge (MA), Harvard University Press, 1998.
SOUTHGATE, Beverley, History: What & Why? Ancient, Modern and Postmodern Perspectives, 2 nd ed., London/New York, Routledge, 2001.