s causas do surgimento do interesse pelo estudo da Mulher nos anos ‘60. A fase contributiva ou de acumulação da História das Mulheres: o problema das fontes; os estudos sobre as pioneiras e as “grandes mulheres”; o papel da mulher na vida pública; a esfera privada e a “cultura feminina”. A emergência do conceito de género nas ciências sociais e sua aplicação à História. A reação negativa das feministas e a resistência dos países de língua latina; a contestação deste conceito. Os efeitos da utilização do género como categoria de análise histórica nas abordagens e nos temas em estudo. 

Apresentação de um PPT sobre Como Fazer o Trabalho de Género e História 

Apresentação e discussão, pela aluna Carolina Nascimento, do texto de Kimberlé Crenshaw, "Mapping the Margins: Intersectionality, Identity Politics and Violence against Women of Color", Stanford Law Review, Vol. 43, No. 6 (Jul. 1991), pp. 1241-1299. 

Bibliografia: 

ALBERTI, Johanna, Gender and the Historian, London, 2000. 

DOWNS, Laura Lee, Writing Gender History. London: Hodder Arnold, 2004 

HOFF, Joan, “Gender as a Postmodern Category of Paralysis”, Women’s History Review, vol. 3, nº 2, 1994, pp. 149-168.  

LERNER, Gerda, The Majority Finds Its Past: Placing Women in History, Oxford, Oxford University Press, 1981 

TUBERT, Silvia (ed.), Del sexo al género. Los equívocos de un concepto, Madrid, Ed. Cátedra, 2003. 

VAQUINHAS, Irene, «Impacte dos estudos sobre as mulheres na produção científica nacional – o caso da História», Ex-aequo, 6, 2002, pp. 147-174. 

Origens e fundamentos do feminismo de 2ª vaga. Os feminismos liberal, radical e cultural. O “backlash” e as críticas à 2ª vaga. A 3ª vaga: girl power, riot grrrls and guerrilla girls. #MeToo e a 4ª vaga do feminismo. 

Apresentação e discussão, pela aluna Inês Dinis do texto de Joan Kelly. 1982. “Early Feminist Theory and the Querelle des Femmes, 1400-1789”. Signs 8 (1): 4-28. 

Bibliografia: 

DEAN, Jonathan, “Who’s Afraid of Third Wave Feminism? On the Uses of the ‘Third Wave’ in British Feminist Politics”, International Feminist Journal of Politics, 11-3 (2009) pp. 334-352. 

MANN, Susan Archer and Douglas J. Hufmann, “The Decentering of Second-Wave Feminism and the Rise of the Third Wave”, Science & Society, 69-1 (2005) pp. 56-91. 

TONG, Rosemarie, Feminist Thought: A Comprehensive Introduction, London/N.Y., Routledge, 1989. 

O que é o Feminismo? Origens e definições. Os proto-feminismos na Antiguidade e na Idade Média. Os feminismos da 1ª vaga: Olympe de Gouges, Mary Wollstonecraft, John Stuart Mill and Harriet Taylor Mill. Os movimentos sufragistas. O direito de voto das mulheres nos séculos XIX e XX. 

Apresentação e discussão, pela aluna Patrícia Cabral, do texto de Bonnie G. Smith, “Gender, Objectivity and the Rise of Scientific History”, in W. Natter, Th. R. Schatzki, J. P. Jones III (ed.), Objectivity and its Other, New York/London, The Gilford Press, 1995, pp. 51-66. 

Bibliografia: 

ANASTÁCIO, Vanda, «Notes on the Querelle des femmes in eighteenth-century Portugal», Portuguese Studies, 31-1, 2015, pp. 49-61. 

BURKETT, Elinor and Laura Brunell, “Feminism”, Encyclopaedia Britannica, online: https://www.britannica.com/topic/feminism 

COVA, Anne, “O conceito de feminismo numa perspetiva histórica”, in Maria Beatriz Nizza da Silva e Anne Cova (org.), Estudos sobre as mulheres, Lisboa, Universidade Aberta, 1998, pp. 157-176. 

CRAWFORD, Elizabeth, The Women’s Suffrage Movement: A Reference Guide, 1866-1928, London, UCL Press, 1999. 

MAGAREY, Susan, Passions of the First Wave Feminists, Melbourne, Cambridge University Press, 2001 

OFFEN, Karen, “Sur l’origine des mots “féminisme” et “féministe”, Revue d’histoire moderne et contemporaine, 34-3 (1987) pp. 492-496.