Sumários

O(s) feminismo(s)

1 Março 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Origens e fundamentos do feminsmo de 2ª vaga. Os feminismos liberal, radical e cultural. O “backlash” e as críticas à 2ª vaga. A 3ª vaga: girl power, riot grrrls and guerrilla girls. #MeToo e a 4ª vaga do feminismo.

Apresentação e discussão, pela aluna Geane Bortolato, do texto de Stacy Gillis & Rebecca Munford, “Genealogies and generations: the politics and praxis of third wave feminism”, Women's History Review, 13:2, 2004, pp. 165-182.

Bibliografia:

DEAN, Jonathan, “Who’s Afraid of Third Wave Feminism? On the Uses of the ‘Third Wave’ in British Feminist Politics”, International Feminist Journal of Politics, 11-3 (2009) pp. 334-352.

MANN, Susan Archer and Douglas J. Hufmann, “The Decentering of Second-Wave Feminism and the Rise of the Third Wave”, Science & Society, 69-1 (2005) pp. 56-91.

TONG, Rosemarie, Feminist Thought: A Comprehensive Introduction, London/N.Y., Routledge, 1989.


Como escrever uma história transnacional do género

22 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Aula ministrada pela Doutora Anne Cova, do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.

Apresentação e discussão, pela aluna Anabela Ramos, do texto de Anne Cova, “The National Councils of Women in France, Italy and Portugal: Comparisons and Entanglements, 1888-1939”, in Oliver Janz and Daniel Schönpflug (eds.), Gender History in a Transnational Perspective: Networks, Biographies, Gender Orders, Berghan Books, 2014, pp. 46-76.

Bibliografia:

BOXER, Marilyn J. e Jean H. Quataert (eds.), Connecting Spheres: European Women in a Globalizing World, 1500 to the Present, New York, Oxford University Press, 2000.

 HAUPT, Heinz-GerharD, “La storia comparata,” Passato e Presente, 28 (1993), pp. 19-29.

MCGERR, Michael, “The Price of the ‘New Transnational History’,” The American Historical Review, 96: 4 (Outubro de 1991), pp. 1056-67.

OFFEN, Karen, Ruth Roach Pierson e Jane Rendall (eds.), Writing Women's History.  International Perspectives, Bloomington, Indiana University Press, 1991.

SALVATI, Mariuccia, “Storia contemporânea e storia comparata oggi,” Rivista di storia contemporânea, 2-3 (1992).

SMITH, Bonnie G. (ed.), Women’s History in Global Perspective, 3 vols., Urbana, University of Illinois Press, 2004-2005.

TYRREL, Ian R., “American Exceptionalism in an Age of International History,” The American Historical Review, 96: 4 (Outubro de 1991), pp. 1031-55; 

WERNER, Michael e Bénédicte Zimmermann, “Penser l’histoire croisée: entre empirie et réflexivité,” Annales, 1 (Janeiro-Fevereiro de 2003), pp. 7-36 (tradução inglesa: “Beyond Comparison: Histoire Croisée and the Challenge of Reflexivity,” History and Theory, 45: 1 (Fevereiro de 2006), pp. 30-50).


Não houve aula

15 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Férias do Carnaval


O(s) feminismo(s): proto-feminismo(s) e 1ª vaga

8 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

O que é o Feminismo? Origens e definições. Os proto-feminismos na Antiguidade e na Idade Média. Os feminismos da 1ª vaga: Olympe de Gouges, Mary Wollstonecraft, John Stuart Mill and Harriet Taylor Mill. Os movimentos sufragistas. O direito de voto das mulheres nos séculos XIX e XX.

Apresentação e discussão, pela aluna Céline Kwitonda, do texto de Joan Kelly, “Early Feminist Theory and the Querelle des Femmes, 1400-1789”, Signs, 8-1, 1982, pp. 4-28.

Bibliografia:

ANASTÁCIO, Vanda, «Notes on the Querelle des femmes in eighteenth-century Portugal», Portuguese Studies, 31-1, 2015, pp. 49-61.

BURKETT, Elinor and Laura Brunell, “Feminism”, Encyclopaedia Britannica, online: https://www.britannica.com/topic/feminism

COVA, Anne, “O conceito de feminismo numa perspetiva histórica”, in Maria Beatriz Nizza da Silva e Anne Cova (org.), Estudos sobre as mulheres, Lisboa, Universidade Aberta, 1998, pp. 157-176.

CRAWFORD, Elizabeth, The Women’s Suffrage Movement: A Reference Guide, 1866-1928, London, UCL Press, 1999.

MAGAREY, Susan, Passions of the First Wave Feminists, Melbourne, Cambridge University Press, 2001

OFFEN, Karen, “Sur l’origine des mots “féminisme” et “féministe”, Revue d’histoire moderne et contemporaine, 34-3 (1987) pp. 492-496.


A construção da História como ciência no séc. XIX: uma disciplina masculina.

1 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A emergência da História “positivista” ou “metódica” por oposição à História Romântica então em voga e do Historiador como um profissional por oposição aos jornalistas, publicistas ou simples “curiosos”. Os postulados e os métodos da história “científica”. A consagração das ciências ditas auxiliares da História: paleografia, diplomática, numismática, epigrafia, etc. O desenvolvimento das Universidades e Academias e a recusa do seu acesso às mulheres; restrições ao seu acesso às Bibliotecas, Museus e outros lugares de cultura erudita. O difícil percurso das mulheres que quiseram ser historiadoras profissionais.

Apresentação e discussão, pela aluna Rita Carvalho, do texto de Bonnie G. Smith, “Gender, Objectivity and the Rise of Scientific History”, in W. Natter, Th. R. Schatzki, J. P. Jones III (ed.), Objectivity and its Other, New York/London, The Gilford Press, 1995, pp. 51-66.

Bibliografia:

BOURDÉ, Guy e Hervé Martin, As escolas históricas. Da Idade Média aos nossos dias, 3ª ed., Lisboa, Ed. Europa-América, 2012.

NOVICK, Peter, That Noble Dream: The "Objectivity Question" and the American Historical Profession, Cambridge, Cambridge University Press, 1988.

SMITH, Bonnie. The Gender of History: Men, Women and Historical Practice, Cambridge (MA), Harvard University Press, 1998.

SOUTHGATE, Beverley, History: What & Why? Ancient, Modern and Postmodern Perspectives, 2nd ed., London/New York, Routledge, 2001.