Sumários

O poder real no masculino: a Idade Média tardia

2 Março 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A (des)ordem feudal. Fragmentação do Império carolíngio: reinos, ducados, condados, marquesados. Extensão a Norte e a Leste: os novos reinos cristãos. Reinos anglo-saxões e invasões escandinavas. A invasão da Península Ibérica pelos muçulmanos e a “Reconqusita”. As cidades-estados italianas. A luta entre o papado e o império.: a reforma gregoriana, a teocracia papal e o triunfo final das monarquias. Poderes e deveres dos soberanos.

Apresentação e discussão, pela aluna Beatriz Oliveira, do texto de Christopher Fletcher, “Manhood, Kingship and the Public in Late Medieval England”, Edad Media. Revista de Historia, 13 (2012) pp. 123-142.

Bibliografia:

BARRACLOUGH, Geoffrey, The Medieval Papacy, New York, Norton, 1979.

DE MAISTRE, Joseph, Qu'est-ce que la royauté? Paris, Vrin, 1992.

KRYNEN, Jacques, L’empire du roi. Idées et croyances politiques en France XIIIe-XVe siècle, Paris, Gallimard, 1993.

SASSIER, Yves, Royauté et idéologie au Moyen Age, Paris, Armand Colin, 2003.

SAWYER, P. H. e Ian WOOD, Medieval Kingship, University of Leeds, 1977.


Origens do poder real no masculino: das realezas bárbaras aos imperadores carolíngios

23 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

O poder entre os bárbaros antes dos contactos com o mundo romano. As influências sofridas após esses contactos: o imperium em Roma no período republicano e imperial; o cristianismo primitivo e a separação entre as duas esferas (César e Deus). As realezas bárbaras após a conquista e desmembramento do império romano: visigodos e francos. Carlos Magno e a restauração do Império no Ocidente sob a tutela do Papa. Otão I e o Sacro Império Romano-Germânico. 

Apresentação e discussão, pelo aluno Francisco Freitas, do texto de Erik Goosmann, “The long-haired kings of the Franks: ‘Like so many Samsons’?”, Early Medieval Europe 20-3 (2012) pp. 233-259.

Bibliografia

CAMERON, Averil, Mediterranean World in Late Antiquity, London, Routledge, 1994.

CAMERON, Averil e Peter GARNSEY (eds.), The Cambridge Ancient History, vol. III – The Late Empire AD 337-425, Cambridge, Cambridge University Press, 1998.

BOWERSOCK, G. W., Peter Brown & Oleg Grabar (eds.), Late Antiquity. A Guide to the postclassical world, Cambridge (Mass.), The Belknap Press, 1999.

DE MAISTRE, Joseph, Qu'est-ce que la royauté? Paris, Vrin, 1992.

LOT, Ferdinand, O fim do Mundo Antigo e o princípio da Idade Média, Lisboa, Ed. 70, 1980.

SASSIER, Yves, Royauté et idéologie au Moyen Age, Paris, Armand Colin, 2003.

SAWYER, P. H. & Ian Wood, Medieval Kingship, University of Leeds, 1977.


Não houve aulas

16 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Férias da Páscoa


Definição de conceitos: agency, poder, autoridade

9 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Apresentação e discussão, pelas alunas sob a supervisão da docente, dos seguintes textos:

EARENFIGHT, Theresa, “Where Do We Go from Here? Some Thoughts on Power and Gender in the Middle Ages”, Medieval Feminist Forum, 2, 2015, pp. 116-131.

KELLEHER, Marie A., “What Do We Mean by “Women and Power”?”, , Medieval Feminist Forum, 2, 2015, pp. 104-115.

KRAUSE, Kathy M., “Beyond Women and Power: Looking Back and Moving Forward”, Medieval Feminist Forum, 2, 2015, pp 5-8.

HUNEYCUTT, Lois L., “Queenship Studies Come of Age”, Medieval Feminist Forum, 2, 2015, pp. 9-16.

LIVINGSTONE, Amy, “Recalculating the Equation: Powerful Women = Extraordinary”, Medieval Feminist Forum, 2, 2015, pp. 17-29.

NASH, Penelope, “Women and Power: Thoughts Arising Out of the Roundtable “Debating Women and Power in the Middle Ages”, International Medieval Congress, Leeds, 2014”, Medieval Feminist Forum, 2, 2015, pp. 39-60.

WOODACRE, Elena, “Contemplating Royal Women’s Access to Power and the Transition Between the Middle Ages and the “Monstrous Regiment” of the Early Modern Era”, Medieval Feminist Forum, 2, 2015, pp. 61-68.


Da História do Homem à História das Mulheres e do Género

2 Fevereiro 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

A construção da História como ciência no séc. XIX: uma disciplina feita por homens, para homens e sobre o Homem. As causas do surgimento do interesse pelo estudo da Mulher nos anos 1960 nas Ciências Sociais e na História. Os movimentos europeus e americanos de Libertação das Mulheres e o surgimento do Feminismo. A fase contributiva ou de acumulação da História das Mulheres: o problema das fontes; os estudos sobre as pioneiras e as “grandes mulheres”; o papel da mulher na vida pública; a esfera privada e a “cultura feminina”. Os impasses da História das Mulheres e a viragem para a História do Género. As críticas e debates em torno do conceito de género. A abertura de novos campos de estudo sobre os Homens, LGBT+ e Queer.

Bibliografia

DOWNS, Laura Lee, Writing Gender History, London, Hodder Arnold, 2004.

LERNER, Gerda, The Majority Finds Its Past: Placing Women in History, Oxford, Oxford University Press, 1981. 

PERROT, Michèle, Les femmes ou les silences de l'histoire, Paris, Flammarion, 1998. 

SMITH, Bonnie G., “Gender, Objectivity and the Rise of Scientific History”, in W. Natter, Th. R. Schatzki, J. P. Jones III (eds.), Objectivity and its Other, New York/London, The Gilford Press, 1995, pp. 51-66.  

THÉBAUD, Françoise, Écrire l’histoire des femmes, 2e reimp., Lyon, ENS Editions., 2001.