O poder económico
27 Abril 2021, 18:00 • Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues
Antes do ano mil. A ruralização da economia. O sistema dos grandes domínios e o trabalho dos servos e servas nos campos e nas oficinas. As outras formas de propriedade e exploração do solo. O recuo da vida urbana e do comércio. No segundo milénio. Expansão demográfica e suas consequências na desagregação das famílias alargadas. Progresso da família nuclear e sua importância na exploração da terra e nas oficinas artesanais: o carácter patriarcal da organização do trabalho. O renascer das cidades e o desenvolvimento do comércio; o papel das mulheres na venda a retalho. A emergência da burguesia como categoria social não privilegiada que, pela sua riqueza, se equipara aos senhores laicos e eclesiásticos. A detenção, pela burguesia, de poder económico e político e sua influência no progresso das artes.
Apresentação e discussão, pela aluna Teresa Carvalheira, do texto de Ellen E. Kittel e Kurt Queller, “Wives and widows in Medieval Flanders”, Social History, vol. 41, nº 4, 2016, pp. 436-454.
Bibliografia:
COELHO, Mª Helena da Cruz, “A mulher e o trabalho nas cidades medievais portuguesas”, Revista de História Económica e Social, 20 (Maio - Agosto 1987), pp. 45-63.
FOURQUIN, Guy, História Económica do Ocidente Medieval, Lisboa, Ed. 70, 1981.
GONÇALVES, Iria, “Regateiras, padeiras e outras mais na Lisboa medieval”, in Luís Krus, Luís Filipe Oliveira e João Luís Fontes (coord.), Lisboamedieval. Os rostos da cidade, Lisboa, Livros Horizonte, 2007, pp. 1-29.
HANAWALT, Barbara A., The Wealth of Wives. Women, Law and Economy in Late Medieval London, Oxford, 2007.
___ (dir.), Women and Work in Pre-Industrial Europe, Bloomington, 1986.
HOWELL, Martha C., Women, Production, and Patriarchy in Late Medieval Cities, Chicago, 1986.
ROSENTHAL, Joel T., Patriarchy and Families of Privilege in Fifteenth-Century England, Philadelphia, 1991.