Género e poder religioso

20 Abril 2021, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Os dois relatos do Genesis sobre a Criação do Homem e da Mulher, e suas consequências na valoração da feminilidade e masculinidade. Homens e mulheres nos outros textos cristãos: Evangelhos canónicos e apócrifos, Actos dos Apóstolos, epístolas de S. Paulo. A conversão do mundo romano ao Cristianismo e as primeiras comunidades cristãs. Os bispos e o celibato. As mulheres consagradas e os ministérios femininos. Os Padres do deserto e as mulheres eremitas. Tempos de elaboração doutrinal: os Padres da Igreja (sécs. IV-V). Perfeição masculina e imperfeição feminina: o afastamento das mulheres do ministério sagrado. A hierarquia de mérito feminina: virgens, viúvas e casadas. O casamento cristão: exclusivamente para procriar. 

O desenvolvimento do monaquismo e a multiplicidade das regras; inexistência de regras femininas. Os mosteiros dúplices e o poder das abadessas. A santidade sucede ao martírio: santos bispos e confessores, santas rainhas. 

 
Apresentação, por Inês Olaia, de um estudo intitulado "As almas não têm género?"


Apresentação e discussão, pela aluna Carla Carvalho, do texto de Eleanor McLaughlin, “Equality of Souls, Inequality of Sexes: Woman in Medieval Theology”, in Rosemary R. Ruether (ed.), Religion and Sexism: Images of Woman in the Jewish and Christian Traditions, New York, Simon and Schuster, 1974, pp. 213-266.