Sumários

Apresentação dos projetos de trabalho 3 / A realeza feminina: as rainhas consortes

19 Abril 2018, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Apresentação e discussão dos projetos de trabalho de Rita Esteves e Mariana Buarque

A realeza feminina: as rainhas consortes

Como se “faz” e se “desfaz” uma rainha consorte: casamento; coroação e unção; destituição; anulação do casamento; morte. As funções das rainhas consortes: procriação; educação dos filhos; intercessão; patrocínio religioso; mecenato. Os poderes das rainhas: poder real por delegação do marido ou filho; poder senhorial.

 

Bibliografia:

BEEM, Charles, “«Greater by Marriage». The matrimonial career of the Empress Matilda”, in Carole Levin and Robert Bucholz, Queens and Power in Medieval and Early Modern England, Lincoln & London, University of Nebraska Press, 2009, pp. 1-15.

EARENFIGHT, Theresa, Queenship in Medieval Europe, New York, Palgrave Macmillan, 2013.

FÖSSEL, Amalie, “The queen’s wealth in the Middle Ages”, Majestas, 13 (2005) pp. 23-45.

NELSON, Janet, “Early Medieval rites of queen-making and the shaping of Medieval Queenship”, in Anne Duggan (ed.), Queens and Queenship in Medieval Europe, Woodbridge, The Boydell Press, 1997, pp. 301-315.

PARSONS, John Carmi, “Piety, power and the reputations of two thirteenth century English queens”, in Theresa M. Vann (ed.), Queens, Regents and Potentates, s.l., Academia, 1993, pp. 107-123.

RODRIGUES, Ana Maria S. A., “Rainhas medievais de Portugal: funções, patrimónios, poderes”, Clio (nova série) 16/17 (2007) pp. 139-153.

RODRIGUES, Ana Maria S. A. e SILVA, Manuela Santos, “Private properties, seignioral tributes, and  jurisdictional rents: The  income of the queens of Portugal in the Late Middle Ages”, in Theresa Earenfight (ed.), Women and Wealth in Late Medieval Europe, New York, Palgrave Macmillan, 2010, pp. 209-228.

SILVA, Manuela Santos, “Philippa of Lancaster, queen of Portugal: educator and reformer”, in Liz Oakley Brown & Louise J. Wilkinson (ed.), The Rituals and Rethoric of Queenship. Medieval to Early Modern, Dublin, Four Courts Press, 2009, pp. 37-46.

STAFFORD, Pauline, “Emma: The powers of the queen in the eleventh Ccntury”, in A. Duggan (ed.), op. cit., pp. 3-26.

pp. 147–77.


Apresentação dos projetos de trabalho 2

12 Abril 2018, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Apresentação e discussão dos projetos de trabalho pelos alunos Adelina Morais, Hugo da Silva e João Pedras.


Apresentação dos projetos de trabalho 1

5 Abril 2018, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

Apresentação e discussão dos projetos de trabalho dos alunos Inês Olaia, Ricardo Santana e Isabel Eugénio


As mulheres da realeza em tempos merovíngios e carolíngios

22 Março 2018, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

As diferentes formas de casamento na sociedade merovíngia e os seus efeitos sobre a definição do papel da esposa/concubina do rei. A criação de um "ministerium" para a rainha com a sacralização do casamento e a criação de um ritual de coroação e unção das rainhas em tempos carolíngios.

Calendarização da apresentação dos projectos de trabalho e orientação sobre estes.


Bibliografia:

Janet Nelson, ‘Early Medieval Rites of Queen-Making and the Shaping of Medieval Queenship’, in A. J. Duggan (ed.), Queens and Queenship in Medieval Europe, London, 1999, pp. 301–315.

———, ‘Queens as Jezebels: The Careers of Brunhild and Balthild in Merovingian History’, in Medieval Women, pp. 31–77.

Nira Pancer, Sans peur et sans vergogne. De l’honneur et des femmes aux premiers temps mérovingiens, Paris, Albin Michel, 2001.

Pauline Stafford, "Emma. The Powers of the Queen", in Anne G. Duggan (ed.), Queens and Queenship…, pp. 3-26.

___, ‘Powerful Women in the Early Middle Ages: Queens and Abbesses’, in P. Linehan and J. L. Nelson (eds), The Medieval World, Oxford, Routledge, 2001, pp. 398–415.


O poder real masculino nos inícios da Idade Média: das realezas bárbaras aos imperadores carolíngios

15 Março 2018, 18:00 Ana Maria Seabra de Almeida Rodrigues

O poder entre os bárbaros antes dos contactos com o mundo romano. As influências sofridas após esses contactos: o imperium em Roma no período republicano e imperial; o cristianismo primitivo e a separação entre as duas esferas (César e Deus). As realezas bárbaras após a conquista e desmembramento do império romano.: visigodos e francos. Carlos Magno e a restauração do Império no Ocidente sob a tutela do Papa. Otão I e o  Sacro Império Romano-Germânico.

Discussão dos textos de Christopher Fletcher, “Manhood, Kingshipa and the Public in Late Medieval England”, Edad Media. Revista de Historia,

13 (2012) pp. 123-142 e de Henric Bagerius & Christine Ekholst, “Kings and favourites: politics and sexuality in late medieval Europe”, Journal of Medieval History. DOI http://dx.doi.org/10.1080/03044181.2017.1322999.

 

Bibliografia:

The Cambridge Ancient History, vol. III – The Late Empire AD 337-425, ed. Averil CAMERON e Peeter GARNSEY, Cambridge, Cambridge University Press, 1998.
Averil CAMERON, Mediterranean World in Late Antiquity, London, Routledge, 1994.
Late Antiquity. A Guide to the postclassical world, ed. G. W. Bowersock, Peter Brown & Oleg Grabar,Cambridge (Mass.), The Belknap Press, 1999.
Ferdinand LOT, O fim do Mundo Antigo e o princípio da Idade Média, Lisboa, Ed. 70, 1980.
Joseph de Maistre, Qu'est-ce que la royauté?, Paris, Vrin, 1992.
Yves Sassier, Royauté et idéologie au Moyen Age, Paris, Armand Colin, 2003.
P. H. Sawyer, Ian Wood, Medieval Kingship, University of Leeds, 1977.