A discussão metodológica em torno dos limites e possibilidades das tradições orais para a História de África

10 Novembro 2017, 18:00 José Augusto Nunes da Silva Horta

A discussão metodológica em torno dos limites e possibilidades das tradições orais para a História de África: a contribuição de Jan Vansina e a sua revisão crítica pelo próprio e por outros historiadores, com destaque para David Henige; o caso emblemático da epopeia de Sunjata Keita — a quimera de uma transmissão literal; profundidade cronológica e marcas de diferentes tempos; da análise da tradição enquanto “texto” à explicação das diferentes versões pelo aprofundamento dos seus contextos sociais e rituais de origem — o contributo de Jan Jansen.  A necessidade de articulação de todas as fontes disponíveis para aferição recíproca. Posições contrastantes sobre as possibilidades das tradições orais em articulação com a linguística histórica e a arqueologia na ausência de fontes escritas.

Comentário a um artigo de David Henige: uma visão dos pontos de chegada da discussão sobre as precauções, exigências metodológicas e opções técnicas da recolha e interpretação das tradições orais. Início do comentário à síntese de Barbara Cooper sobre a prática da história oral.