Génese e diversificação das estruturas políticas no Egeu. Um período de migrações: a colonização grega.

15 Outubro 2021, 17:00 Rodrigo Furtado


              I.         Observar mapas (ver abaixo): mais povoados; na Grécia. Os Gregos no Mediterrâneo.

 

             II.         Intensificação.

1.     O aumento da prosperidade: a Eubeia (Lefkandi); a Ática (Perati); as ilhas do Egeu; a Jónia.

2.     O aumento demográfico e o aumento do número de povoados: Ática.

3.     Os primeiros templos e as ofertas votivas: o nascimento da geografia religiosa clássica.

4.     O desenvolvimento da agricultura no século VIII – novas sementes; a oliveira.

5.     O retomar dos contactos: o bronze e o cobre.

6.     A (re)invenção da escrita: do alfabeto fenício ao grego.

 

            III.        O mundo a mudar a partir de 800.

  1. Antes de 800: a talossacracia fenícia (1200-800) – uma nova vaga orientalizante no Mediterrâneo;
  2. A XXV dinastia núbia no Egipto e a formação do império kushita;
  3. Tiglath-Pileser III (745-727 a.C.): o nascimento do Império Assírio;
  4. A excepção do Egeu. Porquê?

 

          IV.         A sociedade da época obscura.

  1. Os big men e a sua pequenez. A natureza da liderança e da autoridade.

a.    Os poemas homéricos como fonte para a época obscura, mais do que para o período micénico ou do que para o século VIII.

b.    Big men: as lideranças assentes no valor militar;

c.    Big men: a ausência de poder económico, de influência territorial e de elementos claros de diferenciação;

d.    realeza micénica: demasiado distante e incapaz de se manter na época obscura;

e.    Ausência de templos e de estruturas religiosas rígidas.

 

             V.         Reorganização: When did the polis rise? (V. Ehnremberg, 1937)

1.     O que quer dizer polis? Mogens Hermann Hansen e o Projecto Polis.

Πόλις = ἄστυ (asty)

Πόλις = γῆ/χώρα (gê/chôra)

Πόλις = Κοινωνία (koinônia)

 

          VI.         A inscrição de Dreros (VII a.C.)

 

‘Parece, pois, bom para a cidade que, quando um homem tiver sido kosmos, nos próximos dez anos não lhe seja permitido ser kosmos. Se agir como kosmos, qualquer que seja a sua decisão, que pague a dobrar e que ele seja tornado inútil durante o resto da sua vida, amaldiçoado pelos deuses e , o que quer que ele tenha feito como kosmos não valha nada. Juram esta decisão: o kosmos e os damioi e os Vinte da Cidade’.

 

           VII.        Migrações: a primeira fase da colonização grega (século VIII a.C.): um Mediterrâneo fervilhante.

 

‘The context for the archaic history of the Greeks of the west, the Greeks of the homeland, and of the Carthaginians, is founded in a Mediterranean that is “characterized by great demographic dynamism and, partly in consequence, great geographic mobility of people and goods.” (Antonaccio, 2007: 316)

 

‘A decentred rhizome, an endless, interconnected root system (a network with no center) giving rise to leafy plants above the surface’. (Antonaccio, 2007: 316)